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Mais do 10% da população latino-americana descende de nobres

Sociólogo investigou durante anos o impacto dos descendentes da nobreza espanhola e portuguesa na população da América Latina

América Latina: 10% a 15% da população é descendente de nobres (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2016 às 10h16.

Madri - Entre 10% e 15% da população latino-americana atual descende de nobres espanhóis e portugueses , segundo as pesquisas genealógicas e demográficas do sociólogo colombiano Mario Jaramillo e Contreras, membro da Junta Direção do Real Associação de Fidalgos da Espanha (RAHE).

Jaramillo, que investigou durante anos o impacto dos descendentes da nobreza espanhola e portuguesa na população latino-americana, defende a necessidade de desmitificar a "lenda negra" que identifica como "delinquentes ou aventureiros sem escrúpulos" a grande maioria de espanhóis que embarcaram nos séculos XV e XVI com destino a terras americanas.

"Foram milhares os nobres que embarcaram naquelas viagens, com a ideia de conhecer o Novo Mundo, primeiro", e a fim de "contribuir para seu desenvolvimento político, econômico e cultural", argumenta o especialista, que assegura que foram eles "os grandes protagonistas no descobrimento e colonização da América Latina".

Tanto é portanto os processos de independência americanos com relação à Espanha e Portugal, durante o século XIX, "não se entenderiam sem a participação direta de nobres", ressalta Jaramillo, que destaca além disso como "os conceitos de nobreza e fidalguia são avaliados muito positivamente na América Latina".

O sociólogo precisa que trata-se de conceitos "que envolvem orgulho em boa parte da população" latino-americana, por isso que "poucos são os que não quiseram conhecer as origens de seus sobrenomes".

Formado em Direito, doutor em Sociologia e com estudos posteriores na Universidade de Harvard, Mario Jaramillo foi professor em centros universitários da Colômbia, Espanha e EUA.

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Jaramillo, que investigou durante anos o impacto dos descendentes da nobreza espanhola e portuguesa na população latino-americana, defende a necessidade de desmitificar a "lenda negra" que identifica como "delinquentes ou aventureiros sem escrúpulos" a grande maioria de espanhóis que embarcaram nos séculos XV e XVI com destino a terras americanas.

"Foram milhares os nobres que embarcaram naquelas viagens, com a ideia de conhecer o Novo Mundo, primeiro", e a fim de "contribuir para seu desenvolvimento político, econômico e cultural", argumenta o especialista, que assegura que foram eles "os grandes protagonistas no descobrimento e colonização da América Latina".

Tanto é portanto os processos de independência americanos com relação à Espanha e Portugal, durante o século XIX, "não se entenderiam sem a participação direta de nobres", ressalta Jaramillo, que destaca além disso como "os conceitos de nobreza e fidalguia são avaliados muito positivamente na América Latina".

O sociólogo precisa que trata-se de conceitos "que envolvem orgulho em boa parte da população" latino-americana, por isso que "poucos são os que não quiseram conhecer as origens de seus sobrenomes".

Formado em Direito, doutor em Sociologia e com estudos posteriores na Universidade de Harvard, Mario Jaramillo foi professor em centros universitários da Colômbia, Espanha e EUA.

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