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Mais de 7.000 imigrantes são resgatados no Mediterrâneo

Imigrantes foram resgatados de barcos superlotados na travessia do Mar Mediterrâneo até a Europa durante o fim de semana e hoje

Imigrantes em barco no Mar Mediterrâneo: número de pessoas que se arriscam nessa jornada continua a aumentar (Jason Florio/Handout via Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 18h34.

Roma - Cerca de 7.000 imigrantes foram resgatados de barcos superlotados na travessia do Mar Mediterrâneo até a Europa durante o fim de semana e nesta segunda-feira, incluindo uma mulher que deu à luz em um navio da Marinha italiana, informou a Guarda Costeira.

O número de pessoas que se arriscam nessa jornada em busca de condições melhores de vida continua a aumentar, mesmo após uma tragédia que matou afogadas 900 pessoas há duas semanas, no pior naufrágio da história recente no Mediterrâneo.

A tripulação do navio italiano Bettica encontrou a mulher em trabalho de parto durante a noite em uma das 34 embarcações que foram encontradas no fim de semana.

Uma foto publicada na Internet mostrou sua filha, chamada Francesca Marina, dormindo em um berço improvisado. Marina, um nome comum na Itália , significa Marinha, em italiano.

“Tanto a mãe quanto a filha estão com boa saúde”, disse a Marinha. Ambas, cujas nacionalidades não foram reveladas, foram levadas para o porto de Pozzallo, no sul da Sicília.

Embarcações da Marinha se dirigiam a caminho de outro bote de borracha com 89 pessoas a bordo, nesta segunda-feira, e o navio de resgate particular Phoenix disse que já havia resgatado 104 imigrantes.

O Phoenix, uma embarcação da ilha de Malta e gerenciada pela Estação Marítima de Auxílio aos Imigrantes (Moas, na sigla em inglês) e pela ONG Médicos Sem Fronteiras, resgatou 369 pessoas, a maioria delas da Eritreia, a bordo de um barco de madeira, no domingo.

São Paulo – Diariamente, milhares de pessoas de países em situação de pobreza ou conflito, como a Síria , no Oriente Médio , ou a Líbia , na África , tentam a sorte em perigosas travessias no Mediterrâneo para buscar refúgio na Europa . Viajando em embarcações precárias, que sequer contam com equipamentos de segurança, e à mercê de gangues, estes imigrantes acabam à deriva no mar ou são forçados a tentar sobreviver após naufrágios. No início da semana, por exemplo, um barco que seguia da Líbia para a Itália naufragou matando cerca de 800 pessoas. Dias depois, a Marinha e a Guarda Costeira do país salvaram as vidas de outras 1.200 em uma operação de resgate. Entidades criticam a maneira como a União Europeia (UE) está lidando com este problema. Para a ONU , os governos da UE devem dar prioridade à busca e ao resgate destes imigrantes. Já a Anistia Internacional sugere que a UE organize uma missão humanitária multinacional no Mediterrâneo.  Nas imagens, confira números e dados que mostram o pesadelo diário vivido por quem embarca nessa perigosa jornada.
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