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Mais de 110 mil refugiados passaram pela Croácia em 20 dias

No fim de semana foram registradas mais de sete mil entradas, a maioria de pessoas que fogem dos conflitos no Oriente Médio e que chegaram desde a Sérvia

Refugiados do Oriente Médio na Croácia: após serem registrados e atendidos no centro de amparo de Opatovac, os refugiados foram levados de ônibus e de trem à fronteira com a Hungria (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 08h49.

Zagreb - Mais de 111 mil refugiados entraram na Croácia nos últimos 20 dias, desde que a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia, provocando assim um desvio na chamada Rota dos Bálcãs, informou o Ministério de Interior croata nesta segunda-feira.

No fim de semana forma registradas mais de sete mil entradas, a maioria de pessoas que fogem dos conflitos no Oriente Médio e que chegaram desde a Sérvia pelas passagens fronteiriças de Bapska e Tovarnik, na "fronteira verde" entre os dois países, entre os rios Danúbio e Sava.

Após serem registrados e atendidos no centro de amparo de Opatovac, os refugiados foram levados de ônibus e de trem à fronteira com a Hungria, de onde pretendem seguir viagem através da Áustria até a Alemanha ou aos países escandinavos,explicou o ministério no comunicado.

A Rota dos Bálcãs foi desviada da fronteira sérvio-húngara à servo-croata há três semanas, quando a Hungria terminou de construir uma cerca ao longo de sua divisa com a Sérvia e aprovou leis que punem com prisão quem entrar no país ilegalmente.

A Hungria construiu depois uma cerca semelhante na fronteira com a Croácia.

Tanto o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic, como o titular do Interior, Ranko Ostojic, se mostraram céticos com a política de Budapeste para com a chegada em massa de refugiados, por considerarem que as cercas não podem detê-la.

Segundo a imprensa, é provável que, caso haja o fechamento da fronteira húngaro-croata, as autoridades croatas redirecionem os refugiados para a Eslovênia, no oeste.

Milanovic e Ostojic afirmaram que não permitirão que a Croácia se transforme em um lugar de acúmulo de refugiados, como uma porta para o resto da Europa.

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No fim de semana forma registradas mais de sete mil entradas, a maioria de pessoas que fogem dos conflitos no Oriente Médio e que chegaram desde a Sérvia pelas passagens fronteiriças de Bapska e Tovarnik, na "fronteira verde" entre os dois países, entre os rios Danúbio e Sava.

Após serem registrados e atendidos no centro de amparo de Opatovac, os refugiados foram levados de ônibus e de trem à fronteira com a Hungria, de onde pretendem seguir viagem através da Áustria até a Alemanha ou aos países escandinavos,explicou o ministério no comunicado.

A Rota dos Bálcãs foi desviada da fronteira sérvio-húngara à servo-croata há três semanas, quando a Hungria terminou de construir uma cerca ao longo de sua divisa com a Sérvia e aprovou leis que punem com prisão quem entrar no país ilegalmente.

A Hungria construiu depois uma cerca semelhante na fronteira com a Croácia.

Tanto o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic, como o titular do Interior, Ranko Ostojic, se mostraram céticos com a política de Budapeste para com a chegada em massa de refugiados, por considerarem que as cercas não podem detê-la.

Segundo a imprensa, é provável que, caso haja o fechamento da fronteira húngaro-croata, as autoridades croatas redirecionem os refugiados para a Eslovênia, no oeste.

Milanovic e Ostojic afirmaram que não permitirão que a Croácia se transforme em um lugar de acúmulo de refugiados, como uma porta para o resto da Europa.

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