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Maioria nos EUA acredita em uma mulher presidente até 2030, aponta pesquisa

Uma pesquisa do Gallup realizada em 74 países revelou que os norte-americanos são os mais inclinados a dizer que acham que uma mulher poderia comandar a nação até 2030

EUA: a atual vice-presidente, Kamala Harris, é cada vez mais vista como a favorita a uma indicação do Partido Democrata para a eleição de 2024 (Elijah Nouvelage/File Photo/Reuters)

EUA: a atual vice-presidente, Kamala Harris, é cada vez mais vista como a favorita a uma indicação do Partido Democrata para a eleição de 2024 (Elijah Nouvelage/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de março de 2021 às 14h20.

Mais de 90% dos norte-americanos acreditam que o país pode ter sua primeira mulher presidente dentro de uma década, mostrou uma pesquisa nesta segunda-feira, e a vice-presidente, Kamala Harris, é cada vez mais vista como a favorita a uma indicação do Partido Democrata para a eleição de 2024.

Uma pesquisa do Gallup realizada em 74 países revelou que os norte-americanos são os mais inclinados a dizer que acham que uma mulher poderia comandar a nação até 2030.

A maioria dos entrevistados de somente três países - Mauritânia, Belarus e Sri Lanka - disse não esperar ver uma mulher como líder nos próximos anos, apontou a sondagem realizada entre 2019 e 2020 e divulgada para o Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda.

Mulheres servem como chefes de Estado ou governo em somente 22 países, e 119 nações nunca tiveram uma como líder, mostraram dados da ONU Mulher em janeiro, e em média as mulheres só ocupam um quarto dos assentos de Parlamentos de todo o mundo.

Mas a eleição de Harris como primeira mulher vice-presidente dos Estados Unidos no ano passado foi um impulso considerável nos esforços para fortalecer a representação política feminina, e ajuda mulheres jovens a se verem em cargos de comando, de acordo com ativistas.

"Todos nós acreditamos que (Harris) concorrerá a presidente novamente muito, muito em breve", disse Sara Guillermo, diretora-executiva da Ignite, organização de liderança política de mulheres jovens sediada na Califórnia, descrevendo a eleição da ex-presidenciável Harris como uma "grande guinada cultural".

Harris, de 56 anos, que também fez história se tornando a primeira negra norte-americana e a primeira asiático-norte-americana a conquistar o segundo cargo mais importante do país, é vista como uma concorrente óbvia para a indicação de seu partido caso o presidente Joe Biden, de 78 anos, decida não concorrer.

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