Marco Maia, presidente da Câmara: denúncias envolvendo diversos ministérios “paralisam o Brasil nesse momento de crise econômica internacional” (Wilson Dias/ABr)
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2011 às 12h25.
Brasília - A prisão de 38 pessoas no Ministério do Turismo, pasta que cabe à cota do PMDB na Esplanada, não deverá atrapalhar a relação entre o partido e demais integrantes da base aliada na Câmara. A avaliação é do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS).
“As situações, quando acontecem dessa forma, em cadeia, têm impacto no ânimo, no debate. Mas, mesmo com isso, acredito que não termos dificuldades para continuar as votações na Casa. Mesmo porque, não podemos prejulgar”, disse.
Na opinião de Marco Maia, as constantes denúncias envolvendo diversos ministérios “paralisam o Brasil nesse momento de crise econômica internacional”.
O deputado recebeu hoje integrantes da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção. O grupo entregou diversas propostas de projetos para aumentar a fiscalização e a punição de pessoas envolvidas em corrupção. “Aumentar a punição de servidores públicos, seja do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário, que tenham cometido algum tipo de malversação do dinheiro público e também a punição”, disse acrescentando que a ideia é colocar os projetos em votação neste semestre.
Amanhã (10), os líderes se reunirão para definir a prioridade de votações na Casa. Apesar dos apelos de policiais e bombeiros, Marco Maia considerou ser difícil a votação da PEC 300, que trata do piso salarial da categoria. “Vamos ter de aguardar um pouco, ver o cenário internacional para ver o que vamos votar até o fim do ano”, comentou.