Pompeia passou séculos soterrada, intacta, depois de ser coberta pelas cinzas na explosão do vulcão Vesúvio no ano 79 (Calrosfking/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 20h48.
Milão - O magnata italiano da construção Pietro Salini está disposto a doar 20 milhões de euros para ajudar a restaurar e preservar a antiga cidade de Pompeia, cujos restos estão sendo danificados pela ação climática, além de problemas relacionados à máfia e à corrupção.
"Seria um crime deixar Pompeia desmoronar", disse Salini, executivo-chefe da empreiteira Impregilo, em entrevista coletiva nesta quinta-feira para apresentar o novo plano estratégico da empresa, depois de o grupo familiar dele assumir a empresa.
Pompeia passou séculos soterrada, intacta, depois de ser coberta pelas cinzas na explosão do vulcão Vesúvio no ano 79. Escavações acabaram por revelar parte da cidade, fazendo dela uma das principais atrações turísticas da Itália.
Salini disse que pretende atrair outros doadores internacionais para participar da preservação do sítio arqueológico. Em 2008, o governo italiano decretou estado de emergência nas ruínas por causa das queixas de arqueólogos sobre sua má conservação e falta de investimentos.