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Maduro inicia campanha na cidade natal de Chávez

"Vamos cumprir o legado do presidente Chávez e seu testamento", declarou Maduro, acompanhado por centenas de simpatizantes


	O presidente-encarregado da Venezuela, Nicolás Maduro: a breve campanha presidencial começou oficialmente nesta terça-feira na Venezuela, quase um mês depois da morte de Chávez.
 (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

O presidente-encarregado da Venezuela, Nicolás Maduro: a breve campanha presidencial começou oficialmente nesta terça-feira na Venezuela, quase um mês depois da morte de Chávez. (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 14h29.

Caracas - O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, iniciou nesta terça-feira a campanha para as eleições de 14 de abril com uma simbólica visita a Sabaneta (oeste), cidade natal do falecido presidente Hugo Chávez.

"Vamos cumprir o legado do presidente Chávez e seu testamento", declarou Maduro, acompanhado por centenas de simpatizantes, membros do governo e parte da família de Hugo Chávez.

"Sentimos o comandante Chávez muito adentro, como um pai. Viemos fazer um compromisso com esta terra que o viu nascer e fazer o juramento de não falhar com ele nunca e ir até as últimas consequências na construção do socialismo", acrescentou Maduro.

A breve campanha presidencial começou oficialmente nesta terça-feira na Venezuela, quase um mês depois da morte de Chávez, que governou o país a partir de 1999 e havia sido reeleito para um terceiro mandato em outubro de 2012.

Chávez não teve condições de tomar posse em 10 de janeiro, como previa a Constituição venezuelana. Após sua morte, em 5 de março, foram convocadas eleições presidenciais para a escolha do sucessor, que deverá completar o mandato e governar até janeiro de 2019.

Enquanto Maduro, favorito segundo as pesquisas, escolheu a terra natal de Chávez para iniciar sua campanha, o rival, Henrique Capriles, viajará ao estado de Monagas (leste).

Seguindo a linha que adotou desde a morte de Chávez, Maduro não poupou elogios a seu padrinho político, que chamou de "profeta", "gigante da pátria" e "comandante supremo".

"Quero ratificar um compromisso que fizemos com ele em vida. Eu vou ser presidente deste país porque ele assim ordenou e porque nosso povo o ratificou", disse.

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