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Maduro é vaiado e atacado com objetos após evento na Venezuela

Maduro cumprimentava os participantes após o término do desfile, quando algumas pessoas na platéia começaram a atirar objetos contra o presidente

Nicolás Maduro: imagens mostram a equipe de segurança da presidência cercando o governante para evitar que ele fosse agredido (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Nicolás Maduro: imagens mostram a equipe de segurança da presidência cercando o governante para evitar que ele fosse agredido (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de abril de 2017 às 08h36.

Última atualização em 12 de abril de 2017 às 09h03.

Caracas - Algumas pessoas vaiaram e lançaram objetos contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na terça-feira, no final do desfile militar na comunidade de San Félix, no estado de Bolívar, com o mandatário sendo retirado rapidamente do local.

Maduro cumprimentava os participantes após o término do desfile, quando algumas pessoas na platéia começaram a atirar objetos contra o presidente, segundo as imagens da emissora de TV que transmitia o ato e que foi interrompido quando começou o ataque.

As imagens mostram a equipe de segurança da presidência cercando o governante para evitar que ele fosse agredido.

Nas redes sociais circulam outros vídeos que mostram alguns momentos do incidente, após o sinal do evento ser interrompido, onde podem ouvir insultos e vaias para o presidente venezuelano.

O ministro da Informação, Ernesto Villegas, também divulgou imagens da saída de Maduro do local, momentos antes do incidente, onde se vê o governante rodeado de centenas de pessoas lhe dando apoio.

Os opositores reagiram pelo Twitter, entre eles o presidente do Parlamento venezuelano, Julio Borges, e o também deputado opositor Henry Ramos Allup.

"Nicolás. O povo de San Félix te ama e quer te alimentar. É por isso te atiraram ovos, tomates, verduras, cascas de bananas e outras coisas", afirmou Ramos.

Borges, por sua vez, disse na mesma rede social que "o povo de San Félix como toda Venezuela, rejeita Maduro e repudia sua ditadura".

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