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Maduro diz que 2016 o ensinou a ser "melhor presidente"

O presidente afirmou que "só um governo revolucionário, pode enfrentar e superar todas as dificuldades e ataques" que sofreu este ano

Maduro: o presidente da Venezuela também afirmou que 2017 e 2018 serão anos "de expansão econômica, social, política, espiritual e cultural" (Getty Images)
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EFE

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 20h30.

Caracas - O chefe de Estado da Venezuela , Nicolás Maduro, disse nesta quinta-feira que 2016 o ensinou a ser um "melhor presidente" e a ser "mais poderoso que todos os obstáculos" que se apresentarem em seu caminho, e afirmou que só ele tem "um plano" para encarar os dois anos que estão por vir.

"Eu dou graças ao ano de 2016 porque me ensinou a ser uma melhor pessoa, melhor líder, melhor presidente. O ano de 2016 me ensinou que sou mais poderoso que todos os obstáculos, que todos os ataques que possa sofrer", disse Maduro em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.

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O presidente afirmou que "só um governo com um projeto bolivariano, um governo revolucionário, pode suportar, enfrentar e superar todas as dificuldades e todos os ataques" que sofreu este ano.

"Só eu tenho o plano, aqui está o plano da pátria, só os revolucionários, as revolucionárias, os bolivarianos podemos, só os chavistas temos um plano, um projeto para encarar os dois anos formosos de expansão e crescimento que vamos viver", acrescentou.

Maduro também afirmou que 2017 e 2018 serão anos "de expansão econômica, social, política, espiritual e cultural" da Venezuela.

Este ano, o líder venezuelano denunciou que, ao longo de seu mandato, a oposição, em cumplicidade com empresários e com o apoio dos Estados Unidos, declararou uma "guerra econômica", que seria o motivo pelo qual o país tem a inflação mais alta do mundo e vive uma grave crise de escassez de produtos básicos.

Madudro acusou, além disso, seus adversários políticos de planejarem um golpe de Estado e assinalou que parte desse plano é organizado no parlamento, que este ano passou a ter maioria opositora, pela primeira vez desde que existe a chamada "revolução bolivariana".

A oposição reunida na Mesa da Unidade Democrática (MUD) tentou sem sucesso este ano ativar um referendo para revogar o mandato de Maduro, e um processo para determinar a responsabilidade do presidente na crise econômica, política e social que sofre o país está em curso no Legislativo.

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