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Lula critica não aprovação de reformas

Segundo o Presidente, reforma tributária não foi aprovada no seu governo porque ´cada um quer aprovar sua reforma´

Presidente discursou hoje na Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) (PR/Domingos Tadeu)

Presidente discursou hoje na Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) (PR/Domingos Tadeu)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h36.

São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que as reformas política e tributária não conseguem ser aprovadas pelo Congresso basicamente porque "cada um quer aprovar sua reforma".

Durante homenagem da indústria de infraestrutura, Lula lembrou que três meses depois de tomar posse no primeiro mandato, em 2003, levou a proposta de reforma tributária ao Congresso Nacional acompanhado de 27 governadores.

Mas ela não aconteceu. No segundo mandato, o governo buscou o consenso para a aprovação do projeto com o diálogo com toda a sociedade e os partidos políticos.

"(Tudo isso) para chegar no Congresso aprovada por unanimidade. Por que não foi aprovada? Por que a verdade é que, tanto quanto a reforma política que todo mundo fala que é necessária, as pessoas não querem. Por que cada um quer a sua reforma. e ela não acontece", disse Lula em discurso durante cerimônia da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

Faltando quarto meses para o final de seu governo, Lula comprometeu seu partido com a reforma política. "O meu partido e os partidos aliados vamos fazer o compromisso de realizar a reforma política", disse.

Pela manhã, Lula compareceu à porta da fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, para panfletar para a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT), que o acompanhou. Foi primeira vez que Lula atuou na campanha junto a uma indústria.

"Hoje aconteceram duas coisas gratificantes. Eu levei minha candidata na porta da fábrica. Ou seja, nunca antes na história do Brasil um presidente da República em final de mandato teve coragem de ir na porta da fábrica se despedir dos trabalhadores e ser homenageado pelos empresários em final de mandato", afirmou.

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