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Londres rejeita negociação sobre soberania das Malvinas

Britânicos negaram qualquer possibilidade de conversar com a Argentina sobre a posse da ilha

O Reino Unido não abre mão das Malvinas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2011 às 13h18.

Londres - O Reino Unido insistiu nesta segunda-feira que a soberania das ilhas Malvinas não é negociável, após os chanceleres do Grupo do 77 mais a China o convocarem a retomar o diálogo com a Argentina.

"Nossa posição sobre as Falklands (denominação britânica do arquipélago disputado pelos dois países) é conhecida. Não temos dúvidas sobre nossa soberania das ilhas", disse à AFP um porta-voz do ministério de Relações Exteriores.

"Está baseada na autodeterminação, ou seja, enquanto os ilhéus quiserem continuar sendo britânicos, apoiaremos sua posição", acrescentou.

Na declaração final de sua reunião, os ministros das Relações Exteriores do G77 mais a China afirmaram pela primeira vez a necessidade de que Argentina e Reino Unido retomem as negociações "com o objetivo de encontrar o quanto antes uma solução pacífica para a disputa sobre a soberania", segundo um comunicado divulgado no domingo pela chancelaria argentina.

O porta-voz destacou a "muito boa e produtiva" relação mantida pelos dois países em outros contextos, e subestimou as ameaças proferidas na semana passada pela presidente argentina Cristina Kirchner na Assembleia Geral da ONU sobre a supressão dos acordos bilaterais provisórios, e em particular dos voos às Malvinas, caso Londres não aceite negociar.

"Acredito que o voo transporta atualmente muitos turistas argentinos e pessoas relacionadas com gente que esteve envolvida no conflito nas ilhas, algo que vale a pena lembrar, assim como o fato de que os ilhéus desejam coexistir pacificamente com seus vizinhos sul-americanos", acrescentou.

Londres e Buenos Aires mantêm uma velha disputa pela soberania do arquipélago do Atlântico Sul ocupado pelo Reino Unido desde 1833, e que já deu lugar a uma curta guerra que terminou com a vitória das tropas britânicas em 1982.

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"Nossa posição sobre as Falklands (denominação britânica do arquipélago disputado pelos dois países) é conhecida. Não temos dúvidas sobre nossa soberania das ilhas", disse à AFP um porta-voz do ministério de Relações Exteriores.

"Está baseada na autodeterminação, ou seja, enquanto os ilhéus quiserem continuar sendo britânicos, apoiaremos sua posição", acrescentou.

Na declaração final de sua reunião, os ministros das Relações Exteriores do G77 mais a China afirmaram pela primeira vez a necessidade de que Argentina e Reino Unido retomem as negociações "com o objetivo de encontrar o quanto antes uma solução pacífica para a disputa sobre a soberania", segundo um comunicado divulgado no domingo pela chancelaria argentina.

O porta-voz destacou a "muito boa e produtiva" relação mantida pelos dois países em outros contextos, e subestimou as ameaças proferidas na semana passada pela presidente argentina Cristina Kirchner na Assembleia Geral da ONU sobre a supressão dos acordos bilaterais provisórios, e em particular dos voos às Malvinas, caso Londres não aceite negociar.

"Acredito que o voo transporta atualmente muitos turistas argentinos e pessoas relacionadas com gente que esteve envolvida no conflito nas ilhas, algo que vale a pena lembrar, assim como o fato de que os ilhéus desejam coexistir pacificamente com seus vizinhos sul-americanos", acrescentou.

Londres e Buenos Aires mantêm uma velha disputa pela soberania do arquipélago do Atlântico Sul ocupado pelo Reino Unido desde 1833, e que já deu lugar a uma curta guerra que terminou com a vitória das tropas britânicas em 1982.

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