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Lixo hospitalar será incinerado em PE

Decisão foi tomada dois meses após a descoberta de que lixo hospitalar americano estava sendo importado e revendido

Lixo hospitalar: 46 toneladas de peças (lençóis, batas e fronhas) apreendidas pouco após serem desembarcadas no Porto de Suape, no litoral sul de Pernambuco (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 08h17.

Recife - Dois meses após a descoberta de que lixo hospitalar americano estava sendo importado e revendido por empresas que atuam no interior de Pernambuco , a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) determinou a incineração de 50 toneladas de tecido hospitalar apreendido em galpões da companhia Na Intimidade. Os galpões estão localizados nos municípios de Toritama, Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado.

Outras 46 toneladas de peças (lençóis, batas e fronhas) apreendidas pouco após serem desembarcadas no Porto de Suape, no litoral sul de Pernambuco, serão reenviadas para os Estados Unidos, no dia 7.

Segundo o gerente da Apevisa, Jaime Brito, a decisão de dar destinos diferentes ao material foi baseada em critérios técnicos. "O material dos galpões estava muito misturado e, ao longo das investigações, percebeu-se que era fruto de importações feitas em diferentes momentos. Havia no meio até tecidos produzidos no Brasil. Por isso, a melhor saída será a destruição."
Já em relação às peças apreendidas nos contêineres, a Apevisa diz que não houve mistura. "Nada mais correto que o país que exportou assuma a responsabilidade de dar a destinação correta."

A empresa Na Intimidade, cujos galpões estão interditados desde outubro, têm 15 dias para recorrer da decisão. A companhia já havia sido notificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e multada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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Outras 46 toneladas de peças (lençóis, batas e fronhas) apreendidas pouco após serem desembarcadas no Porto de Suape, no litoral sul de Pernambuco, serão reenviadas para os Estados Unidos, no dia 7.

Segundo o gerente da Apevisa, Jaime Brito, a decisão de dar destinos diferentes ao material foi baseada em critérios técnicos. "O material dos galpões estava muito misturado e, ao longo das investigações, percebeu-se que era fruto de importações feitas em diferentes momentos. Havia no meio até tecidos produzidos no Brasil. Por isso, a melhor saída será a destruição."
Já em relação às peças apreendidas nos contêineres, a Apevisa diz que não houve mistura. "Nada mais correto que o país que exportou assuma a responsabilidade de dar a destinação correta."

A empresa Na Intimidade, cujos galpões estão interditados desde outubro, têm 15 dias para recorrer da decisão. A companhia já havia sido notificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e multada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


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