Lixo do tsunami do Japão avistado à deriva no Havaí
Restos do desastre cruzaram Oceano Pacífico mais rápido do que os analistas previam
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2011 às 15h55.
Los Angeles - A descoberta de um barco de pesca e restos de outros objetos no Pacífico evidencia que os dejetos gerados pelo devastador tsunami que atingiu o Japão em março se dirigem mais para o leste mais rápido que o esperado, segundo especialistas americanos.
O tremor de magnitude 9 e posterior tsunami geraram de cinco a 20 milhões de toneladas de resíduos frente às costas japonesas em 11 de março e pesquisadores do Havaí desenvolveram modelos computarizados para predizer seu movimento e prever onde e quando poderão tocar em terra.
Inicialmente, os especialistas disseram que as primeiras chegadas aconteceriam na primavera do hemisfério norte, nas ilhas Midway, 2.100 km a noroeste de Honolulu, nas principais ilhas do Havaí, no norte do Oceano Pacífico.
No entanto, seus cálculos foram revisados depois que um barco russo que viajava para o Extremo Oriente russo no mês passado avistou escombros do tsunami no Pacífico norte-ocidental, incluindo um barco de seis metros proveniente de Fukushima, uma região muito danificada pelo tsunami.
"A primeira zona povoada a ser afetada pelos escombros é o atol de Midway", afirmou Jan Hafner, do Centro Internacional de Pesquisas do Pacífico da Universidade do Havaí.
Dias depois, prosseguiram os avistamentos de tábuas de madeira, garrafas de água, boias de redes de pesca, um objeto parecido com uma pia, botas e outros dejetos.
A catástrofe do terremoto seguido do tsunami deixou mais de 20.000 mortos ou desaparecidos e ocasionou danos diretos avaliados em junho pelo governo em 209,5 bilhões de dólares.
Los Angeles - A descoberta de um barco de pesca e restos de outros objetos no Pacífico evidencia que os dejetos gerados pelo devastador tsunami que atingiu o Japão em março se dirigem mais para o leste mais rápido que o esperado, segundo especialistas americanos.
O tremor de magnitude 9 e posterior tsunami geraram de cinco a 20 milhões de toneladas de resíduos frente às costas japonesas em 11 de março e pesquisadores do Havaí desenvolveram modelos computarizados para predizer seu movimento e prever onde e quando poderão tocar em terra.
Inicialmente, os especialistas disseram que as primeiras chegadas aconteceriam na primavera do hemisfério norte, nas ilhas Midway, 2.100 km a noroeste de Honolulu, nas principais ilhas do Havaí, no norte do Oceano Pacífico.
No entanto, seus cálculos foram revisados depois que um barco russo que viajava para o Extremo Oriente russo no mês passado avistou escombros do tsunami no Pacífico norte-ocidental, incluindo um barco de seis metros proveniente de Fukushima, uma região muito danificada pelo tsunami.
"A primeira zona povoada a ser afetada pelos escombros é o atol de Midway", afirmou Jan Hafner, do Centro Internacional de Pesquisas do Pacífico da Universidade do Havaí.
Dias depois, prosseguiram os avistamentos de tábuas de madeira, garrafas de água, boias de redes de pesca, um objeto parecido com uma pia, botas e outros dejetos.
A catástrofe do terremoto seguido do tsunami deixou mais de 20.000 mortos ou desaparecidos e ocasionou danos diretos avaliados em junho pelo governo em 209,5 bilhões de dólares.