Seul - A Coreia do Norte chamou a presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, de "prostituta política" nesta sexta-feira, ao criticar seu pronunciamento na Assembleia Geral da ONU, no qual pediu que Pyongyang melhore seu histórico de direitos humanos e abandone as armas nucleares.
Em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA, o Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia (CPRK) disse que o discurso de Park, em Nova York na quarta-feira, somou os devaneios malignos de uma psicopata e maníaca por confronto.
Foi um "desafio flagrante aos sistema social e de dignidade (da Coreia do Norte) e uma provocação extremamente perigosa que leva as complicadas relações entre o Norte e o Sul para o caminho da catástrofe", disse o comunicado.
Em seu discurso, Park convocou a comunidade internacional a ajudar a derrubar o "muro de divisão" que separa a península coreana.
Ela se comprometeu a se envolver com o Norte e fornecer apoio econômico se Pyongyang desistir de suas ambições nucleares, e também pressionou o Norte por seu terrível histórico dos direitos humanos.
O comunicado do CPRK afirmou que as declarações da presidente mostraram sua ignorância sobre a "missão sagrada" do programa de armas nucleares do Norte, e acrescentou que seus comentários sobre os direitos humanos eram "desprovidos de um bom senso elementar".
Denunciando o discurso do Park como um esforço para aumentar as tensões, o comunicado do CPRK termina com um ataque pessoal que se soma à série de alfinetadas sexistas que o Norte já lançou para a presidente sul-coreana anteriormente.
"As pessoas do mundo estão cuspindo para ela, desiludidas com esta prostituta política", disse.
"Ela malignamente caluniou seus compatriotas no Norte mesmo na ONU, balançando venenosamente sua saia", acrescentou.
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1. Onde não há paz
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1/18 (Khaled Khatib/AFP)
São Paulo - O Institute for Economics & Peace divulgou hoje (18) o seu novo ranking sobre a paz e a
guerra no mundo. O
Global Peace Index 2014 traz um relato dos países mais e menos pacíficos do mundo. A má notícia: o mundo está piorando. Os últimos sete anos - com o aumento de guerras civis, ataques de grupos terroristas e protestos - pioraram a situação, fazendo com que as últimas seis décadas de aumento da paz retrocedessem.
Entre os piores, os países da África e do Oriente Médio dominam. A Síria, que vive há quatro anos uma guerra civil, é a mais violenta. Mas há representantes europeus (como Rússia e Ucrânia) e latinoamericanos (como Colômbia) entre os menos pacíficos. O Brasil aparece em uma posição intermediária, em 91º. Ele é considerado "médio" na questão da paz. Já os países europeus são os mais pacíficos, com
Islândia no topo. Veja a seguir os 20 países menos pacíficos. Primeiro, a pontuação de cada um, de 1 a 5. Quanto maior o número, pior. Em seguida, quanto do PIB nacional é gasto por conta das guerras e conflitos.
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2. 1. Síria
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2/18 (ALEPPO MEDIA CENTRE/AFP)
A
Síria vivie uma sangrenta guerra civil desde 2011. O conflito de quatro anos já deixou mais de 150 mil mortos e mais de um milhão de refugiados. Bashar al-Assad se recusa a deixar o poder, lutando contra rebeldes divididos em vários grupos. Até armas químicas já foram usadas.
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3. 2. Afeganistão
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3/18 (Romeo Gacad/AFP)
Deteriorado por conflitos desde a guerra civil nos anos 1970 e a invasão soviética, o
Afeganistão piorou muito com a guerra americana em 2001, desencadeada pelos ataques de 11 de setembro. Osama Bin Laden já está morto desde 2011 (no Paquistão, aliás), mas tropas dos EUA continuam no país e grupos extremistas continuam a ganhar poder.
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4. 4. Iraque
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4/18 (Reprodução/Twiiter)
Destroçado pela ditadura de Saddam Hussein, o Iraque não melhorou após a invasão americana e a derrubada do ditador. Conflitos étnicos se intensificaram e grupos extremistas se fortaleceram, entre eles a Al Qaeda iraquiana e, agora o
EIIL.
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5. 6. Sudão
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5/18 (EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)
O conflito interno no
Sudão continua, mesmo com a separação do Sudão do Sul. Há um outro grupo libertário rebelde, no norte. Eles disputam uma região rica em petróleo.
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6. 7. República Centro-Africana
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6/18 (Eric Feferberg/AFP)
A República Centro-Africana vive um conflito desde 2012, iniciado por conta de problemas não-resolvidos desde a guerra civil, anos antes. Rebeldes continuam a lutar com o governo criado no acordo de paz de 2007.
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7. 9. Paquistão
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7/18 (Sallah Jan/AFP)
Várias regiões do
Paquistão vivem em conflito, por conta da presença de grupos terroristas, como o
Taleban paquistanês. Ainda há conflitos com a Índia.
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8. 10. Coreia do Norte
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8/18 (Reuters/KCNA)
Apesar de não viver uma guerra civil ou uma guerra externa, o país, extretamente fechado, condiciona seus cidadãos a uma ditadura degradante, onde centenas de milhares estão pesos em campos de trabalho forçado. Execucões sumárias não são raras.
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9. 11. Rússia
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9/18 (Genya Savilov/AFP)
A
Rússia vive um conflito com a Ucrânia. Desde que Putin reconheceu o referendo na
Crimeia e anunciou que agora a região fazia parte da Rússia, nacionalistas ucranianos e separatistas pró-Rússia lutam em uma guerra civil sem prazo para acabar.
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10. 12. Nigéria
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10/18 (Afolabi Sotunde/Reuters)
O país nunca se recuperou totalmente da Biafra, a guerra civil que durou de 1967 a 1970.
Recentemente, o grupo terrorista Boko Haram intensificou a briga com forças do governo após sequestrar centenas de garotas.
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11. 13. Colômbia
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11/18 (ALEJANDRA PARRA / Bloomberg)
Com altos índices de roubos e assassinatos, a
Colômbia há muito tempo luta contra o narcotrático. Também, com as
Farc.
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12. 14. Israel
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12/18 (Baz Ratner)
Israel, desde sua criação, vive em conflito e tensão com seus vizinhos. São constantes os problemas na Faixa de Gaza, Cisjordânia e com a
Palestina.
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13. 15. Zimbábue
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13/18 (John Moore/Getty Images)
Robert Mugabe, que criou o novo país, nos anos 1970, continua até hoje no poder. Problemas políticos e disputas pelo poder ameaçam o país de uma guerra civil.
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14. 16. Iêmen
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14/18 (REUTERS/Stringer)
O
Iêmen mergulhou em uma grande revolta em 2011 e 2012, na Primavera Árabe. Mas o país é ameçado pela forte presença de grupos terroristas e da Al Qaeda.
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15. 18. Guiné-Bissau
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15/18 (STR/AFP/Getty Images)
O país vive em tensão desde um golpe de estado em 2012. O governo tenta se reestruturar após as revoltas.
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16. 19. Índia
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16/18 (REUTERS/Danish Ismail)
O país tem questões não resolvidas com a China e também com o Paquistão, por conta da Caxemira. Protestos são constantes por conta de vários problemas: ondas de estupro, morte de crianças por merendas escolares envenenadas.
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17. 20. Egito
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17/18 (AFP)
Após as revoltas da
Primavera Árabe, o governo criado não aguentou a continuidade dos protestos de diferentes grupos. O presidente Mohamed Mursi foi deposto. Além disso, a
Irmandade Muçulmana quer controlar o país e criar um estado islâmico.
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18. Agora veja onde podem ocorrer os próximos genocídios
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18/18 (Thaer Al Khalidiya/Reuters)