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Líder norte-coreano revela intenção de retomar desnuclearização

O objetivo do país é obter estabilidade na relação com seus vizinhos para atingir desenvolvimento econômico

O líder norte-coreano Kim Jong-Il quer se reunir com países ricos para discutir a desnuclearização (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 09h47.

Pequim - A China confirmou nesta quinta-feira a visita do líder norte-coreano, Kim Jong-il, ao país e destacou que, durante uma reunião com o presidente chinês, Hu Jintao, ele se mostrou disposto a retomar em breve as reuniões para a desnuclearização da península coreana, informou a agência "Xinhua".

A China não forneceu nenhuma informação sobre a viagem de Kim até que trem que o transporta - o líder norte-coreano não gosta de viajar de avião - deixasse o território chinês, aproximadamente às 19h no horário local (8h de Brasília).

Depois disso, a China confirmou que Kim realizou uma viagem "extraoficial" de 20 a 26 de maio e que incluiu escalas nas províncias de Heilongjiang, Jilin, Jiangsu e Pequim.

Em sua reunião com Hu, Kim afirmou que a Coreia do Norte "está centrando sua atenção e seus recursos no desenvolvimento econômico, por isso que tem uma grande necessidade de um ambiente de estabilidade com seus vizinhos" (Coreia do Sul e China), destacou a "Xinhua".

Além disso, a Coreia do Norte "mantém o objetivo de desnuclearização da península coreana e acredita que as conversas a seis (junto a Coreia do Sul, China, Estados Unidos, Japão e Rússia) devem ser retomadas em breve".

Hu ressaltou que as partes envolvidas na questão devem se manter "em calma" e "mostrar flexibilidade", ressaltou a agência chinesa.

Apesar do caráter extraoficial da visita, Kim se reuniu durante a viagem com oito dos nove máximos líderes do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês, entre eles, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, e o presidente do Poder Consultivo, Jia Qinglin.

Durante a visita, Hu aceitou o convite de Kim para visitar a Coreia do Norte, revelou a "Xinhua".

Neste ano, China e Coreia do Norte celebram os 50 anos da assinatura do Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua, base da tradicional aliança bilateral (Pequim é o maior fornecedor de ajuda econômica e humanitária a Pyongyang).

Curiosamente, Kim deixou a China no mesmo dia em que outro líder de um Governo isolado internacionalmente chega ao país em viagem oficial: o presidente de Mianmar, Thein Sein.

O líder birmanês se reunirá com Hu e com Wen durante sua viagem de três dias à China.

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A China não forneceu nenhuma informação sobre a viagem de Kim até que trem que o transporta - o líder norte-coreano não gosta de viajar de avião - deixasse o território chinês, aproximadamente às 19h no horário local (8h de Brasília).

Depois disso, a China confirmou que Kim realizou uma viagem "extraoficial" de 20 a 26 de maio e que incluiu escalas nas províncias de Heilongjiang, Jilin, Jiangsu e Pequim.

Em sua reunião com Hu, Kim afirmou que a Coreia do Norte "está centrando sua atenção e seus recursos no desenvolvimento econômico, por isso que tem uma grande necessidade de um ambiente de estabilidade com seus vizinhos" (Coreia do Sul e China), destacou a "Xinhua".

Além disso, a Coreia do Norte "mantém o objetivo de desnuclearização da península coreana e acredita que as conversas a seis (junto a Coreia do Sul, China, Estados Unidos, Japão e Rússia) devem ser retomadas em breve".

Hu ressaltou que as partes envolvidas na questão devem se manter "em calma" e "mostrar flexibilidade", ressaltou a agência chinesa.

Apesar do caráter extraoficial da visita, Kim se reuniu durante a viagem com oito dos nove máximos líderes do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês, entre eles, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, e o presidente do Poder Consultivo, Jia Qinglin.

Durante a visita, Hu aceitou o convite de Kim para visitar a Coreia do Norte, revelou a "Xinhua".

Neste ano, China e Coreia do Norte celebram os 50 anos da assinatura do Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua, base da tradicional aliança bilateral (Pequim é o maior fornecedor de ajuda econômica e humanitária a Pyongyang).

Curiosamente, Kim deixou a China no mesmo dia em que outro líder de um Governo isolado internacionalmente chega ao país em viagem oficial: o presidente de Mianmar, Thein Sein.

O líder birmanês se reunirá com Hu e com Wen durante sua viagem de três dias à China.

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