Mundo

Líder dos rebeldes líbios visitará China nesta semana

Visita diplomática de Mahmoud Jibril terá duração de dois dias

Nações como a França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Espanha reconheceram o CTN como único governo legítimo da Líbia, liderado por Mahmoud Jibril (Chip Somodevilla/Getty Images)

Nações como a França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Espanha reconheceram o CTN como único governo legítimo da Líbia, liderado por Mahmoud Jibril (Chip Somodevilla/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 07h44.

Pequim - O Ministério de Relações Exteriores chinês confirmou nesta segunda-feira que o líder do Conselho de Transição Nacional (CTN) da Líbia, Mahmoud Jibril, iniciará amanhã, terça-feira, uma visita ao país asiático.

Em comunicado através da agência "Xinhua", o porta-voz ministerial Hong Lei detalhou que a visita durará dois dias.

China ainda não reconheceu oficialmente os rebeldes líbios opostos ao regime de Muammar Kadafi como Governo legítimo do país norte-africano, mas já teve contatos com eles há algumas semanas através de seu embaixador no Catar, Zhang Zhiliang.

Nações como a França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Espanha reconheceram o CTN como único Governo legítimo da Líbia, enquanto Governos como os Estados Unidos e Rússia iniciaram contatos "informais" com os rebeldes e proclamaram sua rejeição ao regime de Kadafi.

China foi um dos países do Conselho de Segurança que se absteve de votar a favor da resolução da Organização das Nações Unidas que autorizou o uso da força contra o regime de Kadafi.

No início de junho, China recebeu um enviado especial do Governo de Kadafi, Abdul Ati Al-Obeidi, poucos dias depois que Pequim tinha anunciado seus primeiros contatos com os rebeldes.

Perante o conflito líbio, China fez o que está sendo considerada a maior evacuação de civis no exterior, ao tirar do país 36 mil emigrantes que trabalhavam em solo líbio.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁsiaChinaDiplomaciaGuerrasLíbiaMuammar KadafiPolíticos

Mais de Mundo

Crise política afeta economia da Coreia do Sul

Geórgia se prepara para a posse de um presidente com posições ultraconservadoras e antiocidentais

Ataques israelenses matam ao menos 48 pessoas na Faixa de Gaza nas últimas 24h

Yoon autorizou exército sul-coreano a atirar para impor a lei marcial, segundo MP