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Líder do PR na Câmara diz que partido deixará base do governo Dilma

O presidente nacional do PR, senador Alfredo Nascimento, formalizará o anúncio em um pronunciamento previsto para o final da ordem do dia do plenário

Lincoln Portela, líder do PR na Câmara: partido teve reunião com Passos e Ideli (José Cruz/ABr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 18h02.

Brasília - O líder do PR na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG), declarou hoje que o partido deixará a base aliada no Congresso. O presidente nacional do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), formalizará o anúncio em um pronunciamento previsto para o final da ordem do dia do plenário. Esse discurso estava programado para as 15 horas, mas acabou adiado devido à resistência de alguns senadores.

Nascimento adiantou que a postura a ser assumida pelo PR "não será irresponsável nem de revanchismo", já que o partido ajudou a construir o projeto de governo. Afirmou que a sigla "não vai afrontar" o governo, nem apoiar requerimentos de comissões parlamentares de inquérito (CPIs) contra o Planalto. Lincoln Portela afirmou que o anúncio corresponde à posição da maioria dos 48 parlamentares do partido, que foram ouvidos na semana passada.

A resistência de alguns senadores à independência refere-se aos cargos que o partido ainda mantém no governo. Segundo Portela, "o partido colocará os cargos à disposição do governo". Questionado se o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos - que é filiado ao PR - teria de entregar o cargo, Alfredo Nascimento respondeu aos repórteres que "isso tem que ser perguntado a ele". Mas no depoimento prestado hoje na Comissão de Infraestrutura do Senado, Passos afirmou que o seu cargo pertence à presidente Dilma Rousseff e não ao partido.

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Nascimento adiantou que a postura a ser assumida pelo PR "não será irresponsável nem de revanchismo", já que o partido ajudou a construir o projeto de governo. Afirmou que a sigla "não vai afrontar" o governo, nem apoiar requerimentos de comissões parlamentares de inquérito (CPIs) contra o Planalto. Lincoln Portela afirmou que o anúncio corresponde à posição da maioria dos 48 parlamentares do partido, que foram ouvidos na semana passada.

A resistência de alguns senadores à independência refere-se aos cargos que o partido ainda mantém no governo. Segundo Portela, "o partido colocará os cargos à disposição do governo". Questionado se o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos - que é filiado ao PR - teria de entregar o cargo, Alfredo Nascimento respondeu aos repórteres que "isso tem que ser perguntado a ele". Mas no depoimento prestado hoje na Comissão de Infraestrutura do Senado, Passos afirmou que o seu cargo pertence à presidente Dilma Rousseff e não ao partido.

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