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Líbia e mundo árabe marcam conselho de direitos humanos

Comissária da ONU pediu que mudanças no norte da África sejam consolidadas

Navi Pillay, comissária da ONU: recorde de chanceleres participaram da sessão (Antônio Cruz/ABr)

Navi Pillay, comissária da ONU: recorde de chanceleres participaram da sessão (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 08h18.

Genebra - O Conselho de Direitos Humanos (CDH) iniciou nesta segunda-feira sua principal sessão do ano com foco nas manifestações populares do mundo árabe e a missão urgente de apresentar soluções ao grave quadro de violência na Líbia.

Como uma mostra da excepcional situação internacional e seus reflexos no Conselho, participam deste encontro um número recorde de ministros de Relações Exteriores.

Com esse objetivo chegaram a Genebra a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, os ministros de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, do Reino Unido, William Halgue, e da Alemanha, Guido Westerwelle.

Uma das maiores preocupações da comunidade internacional é a crise humanitária em que a Líbia está entrando e as dificuldades das agências internacionais de atuarem em favor das vítimas da repressão do regime de Muammar Kadafi, e os refugiados que abandonaram o país e ainda tentam fazê-lo.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, abriu a sessão do conselho com um chamado a consolidar as mudanças conquistadas pelos levantes populares no norte do continente africano.

Pillay ressaltou que é uma prioridade "garantir que as vítimas dos abusos ocorridos vão a julgamento".

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