Líbia arma civis contra possível ataque terrestre da Otan
As autoridades da Líbia estão armando civis para combater um possível ataque terrestre das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte
Da Redação
Publicado em 21 de abril de 2011 às 13h23.
Trípoli - As autoridades da Líbia estão armando civis para combater um possível ataque terrestre das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disse um porta-voz do governo nesta quinta-feira. "Muitas cidades têm se organizado em pelotões para combater qualquer possível invasão da Otan", disse Mussa Ibrahim a jornalistas, dizendo que "toda a população" está recebendo rifles e armas leves.
"Se a Otan vier a Misrata ou a qualquer cidade líbia, nós soltaremos o inferno sobre a Otan. Nós seremos uma bola de fogo. Nós faremos 10 vezes pior que o Iraque." Os comentários vêm um dia depois que a França prometeu aos rebeldes líbios que vai intensificar os ataques aéreos sobre as forças do líder Muammar Gaddafi e enviar militares para ajudar os insurgentes.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy -- que tem liderado a intervenção sancionada pela Organização das Nações Unidas (ONU) -- não disse como as forças da Otan vão superar o impasse após os Estados Unidos e vários aliados europeus terem negado a se juntar aos ataques terrestres.
Ibrahim disse: "Nós estamos armando toda a população, não para combater os rebeldes ... O que nós estamos combatendo é a Otan e se a Otan pensa em vir por terra para ocupar qualquer cidade na Líbia, eles não serão confrontados pelo Exército líbio, mas serão confrontados pelas tribos líbias, jovens líbios, homens e mulheres."
Ele disse que as forças do governo controlam 80 por cento da cidade de Misrata, no oeste do país -- onde insurgentes e residentes dizem estar enfrentando bombardeios diários por tropas pró-Gaddafi.
Os rebeldes controlam apenas o porto e a área ao redor, acrescentou Ibrahim. "Nosso problema em Misrata não é o balanço de poder, porque todas as tribos em Misrata e fora de Misrata declararam que estão com o governo legítimo deste país", disse ele. "Todas as tribos e cidades em torno de Misrata estão fortemente armadas. Eu estou falando de homens e mulheres normais."
Trípoli - As autoridades da Líbia estão armando civis para combater um possível ataque terrestre das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disse um porta-voz do governo nesta quinta-feira. "Muitas cidades têm se organizado em pelotões para combater qualquer possível invasão da Otan", disse Mussa Ibrahim a jornalistas, dizendo que "toda a população" está recebendo rifles e armas leves.
"Se a Otan vier a Misrata ou a qualquer cidade líbia, nós soltaremos o inferno sobre a Otan. Nós seremos uma bola de fogo. Nós faremos 10 vezes pior que o Iraque." Os comentários vêm um dia depois que a França prometeu aos rebeldes líbios que vai intensificar os ataques aéreos sobre as forças do líder Muammar Gaddafi e enviar militares para ajudar os insurgentes.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy -- que tem liderado a intervenção sancionada pela Organização das Nações Unidas (ONU) -- não disse como as forças da Otan vão superar o impasse após os Estados Unidos e vários aliados europeus terem negado a se juntar aos ataques terrestres.
Ibrahim disse: "Nós estamos armando toda a população, não para combater os rebeldes ... O que nós estamos combatendo é a Otan e se a Otan pensa em vir por terra para ocupar qualquer cidade na Líbia, eles não serão confrontados pelo Exército líbio, mas serão confrontados pelas tribos líbias, jovens líbios, homens e mulheres."
Ele disse que as forças do governo controlam 80 por cento da cidade de Misrata, no oeste do país -- onde insurgentes e residentes dizem estar enfrentando bombardeios diários por tropas pró-Gaddafi.
Os rebeldes controlam apenas o porto e a área ao redor, acrescentou Ibrahim. "Nosso problema em Misrata não é o balanço de poder, porque todas as tribos em Misrata e fora de Misrata declararam que estão com o governo legítimo deste país", disse ele. "Todas as tribos e cidades em torno de Misrata estão fortemente armadas. Eu estou falando de homens e mulheres normais."