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Líbano emite ordem de prisão contra chefe da Segurança síria

O motivo é seu suposto envolvimento em um plano para realizar atentados no Líbano

O presidente sírio: o general comanda o serviço de segurança na Síria e está diretamente ligado ao gabinete do presidente Bashar al Assad (Russia Today/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 12h47.

Beirute - A Justiça libanesa emitiu nesta segunda-feira uma ordem de detenção do chefe da Segurança síria, o general Ali Mamluk, e contra um coronel sírio identificado como Adnan, por seu suposto envolvimento em um plano para realizar atentados no Líbano .

A ordem foi emitida pelo fiscal militar Guida Abu Riad, após investigar o caso do ex-ministro libanês Michel Samaha, detido em agosto por supostamente levar explosivos da Síria para cometer atos terroristas no Líbano por ordem de Mamluk, segundo a "Agência Nacional de Notícias Libanesa" ("ANN").

Mamluk e o chefe de seu escritório, Adnan, foram convocados a comparecer ao tribunal, mas não foram, acrescentou a agência.

O general comanda o serviço de segurança na Síria e está diretamente ligado ao gabinete do presidente sírio, Bashar al Assad.

Por sua vez, Samaha, que foi ministro da Informação na década de 1990 e entre 2003 e 2004, é conhecido no Líbano por ser um defensor incondicional do regime de Damasco.

Segundo o promotor, o ex-ministro libanês e os dois sírios formavam um grupo que buscava organizar atentados de caráter confessional usando explosivos transportados e armazenados no Líbano.

O assunto levou vários políticos e deputados da 14 de Março, coalizão anti-governo, a pedirem a expulsão do embaixador sírio no Líbano, Ali Abdul Karim Ali, e romper as relações diplomáticas entre ambos estados, embora o governo libanês insista em sua política de não ingerência nos assuntos relacionados à Síria.

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Mamluk e o chefe de seu escritório, Adnan, foram convocados a comparecer ao tribunal, mas não foram, acrescentou a agência.

O general comanda o serviço de segurança na Síria e está diretamente ligado ao gabinete do presidente sírio, Bashar al Assad.

Por sua vez, Samaha, que foi ministro da Informação na década de 1990 e entre 2003 e 2004, é conhecido no Líbano por ser um defensor incondicional do regime de Damasco.

Segundo o promotor, o ex-ministro libanês e os dois sírios formavam um grupo que buscava organizar atentados de caráter confessional usando explosivos transportados e armazenados no Líbano.

O assunto levou vários políticos e deputados da 14 de Março, coalizão anti-governo, a pedirem a expulsão do embaixador sírio no Líbano, Ali Abdul Karim Ali, e romper as relações diplomáticas entre ambos estados, embora o governo libanês insista em sua política de não ingerência nos assuntos relacionados à Síria.

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