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Aumento de armas em poder dos cidadãos coloca em xeque democracia, diz Lewandowski sobre atentado

No sábado, Lula disse que ataque é 'inaceitável' e deve ser 'repudiado veementemente'

(STF/Flickr/Divulgação)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 15 de julho de 2024 às 06h57.

Última atualização em 15 de julho de 2024 às 10h14.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, classificou o atentado contra o ex-presidente americano Donald Trump como "lamentável" e reiterou suas críticas ao acesso a armas e munições por civis. Para ele, o trágico episódio deste fim de semana mostra como a facilitação da posse de armamento traz riscos à sociedade em diversas frentes.

Após atentado, Trump chega a Milwaukee para convenção republicana

"O aumento indiscriminado de armas de fogo em poder dos cidadãos comuns não representa apenas um risco para a segurança pública, mas coloca em xeque a própria democracia, como demonstra o lamentável atentado cometido contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em plena campanha pela reeleição", disse o ministro ao GLOBO.

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Diversas autoridades já se manifestaram sobre o atentado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos primeiros a se pronunciar. Ele afirmou que o atentado é "inaceitável" e deve ser "repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política".

Trump foi alvo de tiros enquanto falava num evento de campanha neste sábado. O republicano se feriu, mas sobreviveu ao atentado.

O atirador foi morto no local. Autoridades americanas encontraram explosivos no carro do homem que teria tentado assassinar Trump, informou o jornal Wall Street Journal com base em conversas com pessoas que acompanham as investigações.

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