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Le Pen quer cortar educação a filhos de estrangeiros irregulares

"Acredito que a solidariedade nacional deve ser dirigida aos franceses", afirmou a líder do partido ultradireitista francês

Marine le Pen: segundo ela, a França não dispõe dos meios para arcar com estas despesas (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

Marine le Pen: segundo ela, a França não dispõe dos meios para arcar com estas despesas (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de dezembro de 2016 às 10h25.

Última atualização em 8 de dezembro de 2016 às 15h06.

Paris - A líder do partido ultradireitista francês Frente Nacional (FN), Marine le Pen, defendeu nesta quinta-feira o fim da escolarização gratuita para os filhos de estrangeiros que estejam em situação irregular.

Marine disse em um encontro organizado pelo instituto de pesquisa BVA que a França não dispõe dos meios para arcar com estas despesas.

"Acredito que a solidariedade nacional deve ser dirigida aos franceses. Não tenho nada contra os estrangeiros, mas lhes digo: 'Se vocês vêm a nosso país, não esperem ser atendidos, curados, que seus filhos sejam educados gratuitamente'. Isso acabou. É o fim do recreio", declarou.

Segundo declarações publicadas pela emissora "Europe 1", o dirigente da FN também deseja uma contribuição para o sistema escolar por parte dos demais estrangeiros, "a menos que estejam em situação legal".

"Vamos reservar nossos esforços e nossa solidariedade nacional aos mais humildes, aos mais modestos, aos mais pobres dentre nós", concluiu Marine le Pen.

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