Le Pen leva sua exclusão da Frente Nacional aos tribunais
O octogenário político ultranacionalista anunciou hoje que não está de acordo com a interpretação que o comitê executivo da Frente Nacionalista fez
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2015 às 14h23.
Paris - Jean-Marie Le Pen, fundador do partido ultradireitista francês Frente Nacional (FN), levou aos tribunais sua recente suspensão da legenda que agora é presidida por sua filha, Marine le Pen.
O octogenário político ultranacionalista anunciou hoje que não está de acordo com a interpretação que o comitê executivo da FN fez dos estatutos do partido que fundou em 1972, em virtude da qual sua militância foi cancelada.
"Quero que termine a infâmia da suspensão, como decidiu o birô político", declarou Le Pen aos microfones da rádio "France Info", acrescentando que sua intenção é "anular essa decisão contrária a nossos estatutos e à lei que rege as associações".
Por isso, o histórico ultradireitista decidiu levar seu caso perante o tribunal de Nanterre, nos arredores de Paris, depois que a direção do partido decidiu afastá-lo após declarações na qual classificou de "detalhe" da história as câmaras de gás da Alemanha nazista.
Le Pen, que não fala mais com sua filha, não advertiu a atual presidente da FN que cursaria uma denúncia que não abandonará "até a vitória", disse.
"Reivindico meu direito à palavra", acrescentou Le Pen, que garante não se arrepender dos comentários que provocaram sua saída da FN.
A decisão da FN causou uma tempestade político-familiar que levou o patriarca conservador, de 86 anos, a rachar publicamente com sua filha e o partido e a anunciar que estava disposto a criar uma nova legenda política.
Le Pen, que acredita contar com o apoio dos militantes e não se sente "sozinho", chamará essa nova ferramenta política, cujo objetivo não definiu claramente, de Amigos de Jean-Marie Le Pen, segundo ele mesmo antecipou.
Paris - Jean-Marie Le Pen, fundador do partido ultradireitista francês Frente Nacional (FN), levou aos tribunais sua recente suspensão da legenda que agora é presidida por sua filha, Marine le Pen.
O octogenário político ultranacionalista anunciou hoje que não está de acordo com a interpretação que o comitê executivo da FN fez dos estatutos do partido que fundou em 1972, em virtude da qual sua militância foi cancelada.
"Quero que termine a infâmia da suspensão, como decidiu o birô político", declarou Le Pen aos microfones da rádio "France Info", acrescentando que sua intenção é "anular essa decisão contrária a nossos estatutos e à lei que rege as associações".
Por isso, o histórico ultradireitista decidiu levar seu caso perante o tribunal de Nanterre, nos arredores de Paris, depois que a direção do partido decidiu afastá-lo após declarações na qual classificou de "detalhe" da história as câmaras de gás da Alemanha nazista.
Le Pen, que não fala mais com sua filha, não advertiu a atual presidente da FN que cursaria uma denúncia que não abandonará "até a vitória", disse.
"Reivindico meu direito à palavra", acrescentou Le Pen, que garante não se arrepender dos comentários que provocaram sua saída da FN.
A decisão da FN causou uma tempestade político-familiar que levou o patriarca conservador, de 86 anos, a rachar publicamente com sua filha e o partido e a anunciar que estava disposto a criar uma nova legenda política.
Le Pen, que acredita contar com o apoio dos militantes e não se sente "sozinho", chamará essa nova ferramenta política, cujo objetivo não definiu claramente, de Amigos de Jean-Marie Le Pen, segundo ele mesmo antecipou.