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Lago de Furnas sobe e afasta risco de desabastecimento

Reservatório da usina ficou 14 metros abaixo da capacidade máxima em dezembro em meio à seca na região

Vista da marca d'água no lago da represa hidrelétrica de Furnas em Mina Gerais: nível da represa aumentou cerca de 10 centímetros por dia em janeiro (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 18h46.

Franca (SP) - Após atingir níveis críticos, ameaçar o fornecimento de energia e prejudicar dezenas de cidades, o nível do Lago de Furnas (MG) subiu 4,81 metros em janeiro. Foram cerca de 10 centímetros por dia, de acordo com a última contagem do ONS (Operador Nacional do Sistema).

O motivo da retomada foram as chuvas que trouxeram de volta o índice positivo no reservatório, com a entrada de água maior do que a saída. O aumento do nível foi gradativo, pois no início do mês passado o reservatório estava em 753,53 metros e, menos de dez dias depois, tinha avançado 20 centímetros. A alta foi ampliada no decorrer de janeiro até que o lago chegasse a quase 5 metros a mais.

O aumento foi comemorado, porque a seca enfrentada é considerada a pior nos últimos 10 anos. Para se ter ideia, em dezembro, o reservatório chegou a ficar 14 metros abaixo da capacidade máxima.

Apesar da recuperação, várias cidades ainda vêm sendo prejudicadas com o baixo nível de água, que atinge diretamente setores como a pesca e o turismo. A Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) calcula um prejuízo de R$ 100 milhões com a baixa do reservatório desde o segundo semestre do ano passado. E, mesmo com as chuvas de agora, será preciso uma quantidade regular de entrada de água por bastante tempo para que o lago se recupere por completo.

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O motivo da retomada foram as chuvas que trouxeram de volta o índice positivo no reservatório, com a entrada de água maior do que a saída. O aumento do nível foi gradativo, pois no início do mês passado o reservatório estava em 753,53 metros e, menos de dez dias depois, tinha avançado 20 centímetros. A alta foi ampliada no decorrer de janeiro até que o lago chegasse a quase 5 metros a mais.

O aumento foi comemorado, porque a seca enfrentada é considerada a pior nos últimos 10 anos. Para se ter ideia, em dezembro, o reservatório chegou a ficar 14 metros abaixo da capacidade máxima.

Apesar da recuperação, várias cidades ainda vêm sendo prejudicadas com o baixo nível de água, que atinge diretamente setores como a pesca e o turismo. A Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) calcula um prejuízo de R$ 100 milhões com a baixa do reservatório desde o segundo semestre do ano passado. E, mesmo com as chuvas de agora, será preciso uma quantidade regular de entrada de água por bastante tempo para que o lago se recupere por completo.

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