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Em roubo espetacular, ladrões levam joias da coroa sueca e fogem em lancha

As duas coroas que foram roubadas fazem parte do traje fúnebre do rei Carlos IX e sua esposa, a rainha Cristina, no século XVII

Câmeras de segurança registraram duas pessoas saindo da igreja e pulando em uma lancha (Polícia Sueca/Reuters)

Câmeras de segurança registraram duas pessoas saindo da igreja e pulando em uma lancha (Polícia Sueca/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 08h59.

Última atualização em 1 de agosto de 2018 às 10h20.

Berlim - Duas históricas coroas pertencentes a reis suecos do século XVII e com um alto valor foram roubadas da Catedral de Strangnas, no sul da Suécia, informaram nesta quarta-feira os veículos de imprensa locais.

A polícia sueca explicou que procura por dois suspeitos, depois que as câmeras de segurança registraram duas pessoas saindo por volta das 12h (hora local) da igreja e pulando em uma lancha atracada no lago Malar, vizinho ao templo religioso.

"Estamos buscando em todas direções", garantiu o porta-voz da polícia de Estocolmo, Thomas Agnevik.

O jornal "Aftonbladet" explicou que a catedral estava aberta ao público no momento do roubo e que, quando a polícia chegou, os ladrões já tinham fugido.

Além das duas coroas, os delinquentes roubaram também uma esfera e uma cruz.

A polícia apelou para a população na busca de pistas e reconheceu que apesar de ter trabalhado toda a noite, não conseguiu "avanços significativos" na identificação dos suspeitos e nem praticaram nenhuma detenção.

A polícia sueca registrou o roubo das duas coroas no sistema da Interpol para dificultar sua venda.

"Estão mostrando imagens (das coroas) nos veículos de imprensa. É simplesmente impossível vender este tipo de objetos. Só podemos especular sobre suas intenções sobre estas coroas", disse Maria Ellior, do departamento de Operações Nacionais da Polícia da Suécia em entrevista à agência de notícias "TT".

Coroa do rei da Suécia no século XVII foi roubada

Ellior, que apontou que o roubo parecia bem planejado, destacou que a comunicação à Interpol implica que "inclusive a polícia internacional estará procurando os responsáveis".

As duas coroas fazem parte da ornamentação funerária do rei Carlos IX - morto em 1611 - e de sua mulher, a rainha Cristina, que faleceu 14 anos mais tarde, e estavam em um expositor na catedral com sistema de segurança e alarme anti-roubo.

Se forem detido, os ladrões destes objetos podem ser condenados a até seis anos de prisão.

As duas coroas são de ouro, embora a dele seja maior e tenha ornamentos em prata, além de joias e pérolas.

Em 2013, outro roubo de caraterísticas semelhantes também ocorreu na Suécia, quando foram levadas de Vasteras, uma coroa e um centro do traje fúnebre do rei João III.

Os dois objetos foram encontrados dias depois em sacos de lixo à beira de uma estrada após uma denúncia feita para a polícia.

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