Kremlin não comenta relatório de soldados mortos na Ucrânia
Porta-voz acrescentou que sua agenda não lhe permite saber se terá tempo para ler o documento, intitulado "Putin. Guerra"
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2015 às 10h13.
Moscou - O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, assegurou nesta terça-feira desconhecer o relatório opositor elaborado com dados reunidos pelo assassinado Boris Nemtsov, segundo o qual pelo menos 220 soldados russos morreram em combate no leste da Ucrânia .
"Não conheço esse relatório, por isso não posso fazer comentários", respondeu Peskov aos jornalistas russos após ser perguntado pelo documento apresentado hoje na sede do partido que co-presidida o líder opositor assassinado a tiros em 27 de fevereiro junto à Praça Vermelha.
O porta-voz acrescentou que sua agenda, carregada "de outros assuntos", não lhe permite saber se terá tempo para ler o documento, intitulado "Putin. Guerra".
O documento reúne testemunhos de parentes de soldados russos mortos em combate, militares russos detidos em território ucraniano e outros que revelaram informação desde o anonimato, além de funcionários e cargos públicos de Moscou que também falaram com Nemtsov.
Segundo o relatório, pelo menos 150 soldados russos morreram em agosto de 2014 durante a ofensiva das tropas ucranianas que foi detida pelas tropas russas junto à cidade de Ilovaisk, na região de Donetsk.
A investigação acrescenta que os parentes dos soldados russos mortos na batalha de Ilovaisk receberam uma compensação de 2 milhões de rublos, cerca de US$ 40 mil na atual taxa de câmbio, e tiveram que assinar uma cláusula de confidencialidade.
Cerca de 70 soldados russos, entre eles 17 paraquedistas, morreram em janeiro e fevereiro deste ano nos combates junto à cidade de Debaltsevo, de acordo com os dados de Nemtsov, que assegurou que representantes das famílias dos mortos se reuniram com ele para que ajudasse a receber as compensações.
Moscou - O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, assegurou nesta terça-feira desconhecer o relatório opositor elaborado com dados reunidos pelo assassinado Boris Nemtsov, segundo o qual pelo menos 220 soldados russos morreram em combate no leste da Ucrânia .
"Não conheço esse relatório, por isso não posso fazer comentários", respondeu Peskov aos jornalistas russos após ser perguntado pelo documento apresentado hoje na sede do partido que co-presidida o líder opositor assassinado a tiros em 27 de fevereiro junto à Praça Vermelha.
O porta-voz acrescentou que sua agenda, carregada "de outros assuntos", não lhe permite saber se terá tempo para ler o documento, intitulado "Putin. Guerra".
O documento reúne testemunhos de parentes de soldados russos mortos em combate, militares russos detidos em território ucraniano e outros que revelaram informação desde o anonimato, além de funcionários e cargos públicos de Moscou que também falaram com Nemtsov.
Segundo o relatório, pelo menos 150 soldados russos morreram em agosto de 2014 durante a ofensiva das tropas ucranianas que foi detida pelas tropas russas junto à cidade de Ilovaisk, na região de Donetsk.
A investigação acrescenta que os parentes dos soldados russos mortos na batalha de Ilovaisk receberam uma compensação de 2 milhões de rublos, cerca de US$ 40 mil na atual taxa de câmbio, e tiveram que assinar uma cláusula de confidencialidade.
Cerca de 70 soldados russos, entre eles 17 paraquedistas, morreram em janeiro e fevereiro deste ano nos combates junto à cidade de Debaltsevo, de acordo com os dados de Nemtsov, que assegurou que representantes das famílias dos mortos se reuniram com ele para que ajudasse a receber as compensações.