Kim Kardashian se encontra com Kamala Harris para discutir reforma da Justiça criminal dos EUA
Estrela da TV teve papel semelhante durante o governo de Donald Trump
Redação Exame
Publicado em 26 de abril de 2024 às 11h13.
A estrela de reality shows Kim Kardashian esteve nesta quinta-feira com a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris , para um encontro que destacou os esforços do governo Biden na reforma da Justiça criminal e como o presidente usou seus poderes de clemência, especialmente para aqueles condenados por delitos não violentos envolvendo drogas que enfrentaram sentenças significativamente mais longas do que teria sob as leis atuais. As informações são da Associated Press.
Kardashian foi uma presença regular na Casa Branca durante a administração Trump depois de firmar uma parceria com o genro do então presidente, Jared Kushner, que havia assumido essas questões como parte de seu trabalho. Como agora, Kardashian usou sua figura pública para ajudar a garantir clemência para aqueles que ela considerava presos injustamente.
A Casa Branca convidou quatro pessoas perdoadas no início desta semana pelo presidente Biden, que concedeu clemência a 16 pessoas que cometeram tais crimes não violentos com drogas, para uma mesa-redonda com Harris e Kardashian. A vice-presidente, que é ex-promotora, disse ao grupo que “acredita muito no poder da redenção”.
O governo Biden informou que mudou sentenças para 122 pessoas e concedeu indultos a 20 indivíduos que foram condenados por delitos não violentos de drogas até agora.
Já a relação de Kim e Trump parece que não é a mesma. Kardashian pressionou, e conseguiu, que o republicano trocasse a sentença de prisão perpétua dde Alice Marie Johnson, que passou mais de 20 anos na prisão por delitos com drogas. Johnson foi libertada em junho de 2018 e mais tarde, em agosto de 2020, recebeu o perdão total de Trump
Nos últimos tempos, porém, Trump passou a atacar Kardashian. O ex-presidente, em postagem em seu site de mídia social em novembro passado, ridicularizou Kardashian como a “celebridade mais superestimada do mundo” com base em anedotas de um livro recém-lançado do jornalista da ABC News, Jonathan Karl.