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Kiev descarta negociação com Rússia sem mediação de EUA e UE

"A postura do governo é inflexível", disse o premiê ucraniano

Petro Poroshenko: Kiev nunca reconhecerá a anexação russa da Crimeia (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 06h46.

Kiev - O primeiro-ministro da Ucrânia , Arseni Yatseniuk, descartou nesta terça-feira quaisquer negociações bilaterais com a Rússia sem a mediação dos Estados Unidos e da União Europeia (UE).

"A postura do governo é inflexível. Nas atuais condições, as negociações bilaterais com a Rússia sem a presença dos EUA e da UE não são possíveis", disse Yatseniuk durante uma reunião do Gabinete de Ministros.

O presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, se mostrou nesta segunda-feira disposto a se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na primeira metade de junho, mas afirmou que Kiev nunca reconhecerá a anexação russa da Crimeia.

Já em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que "ainda é prematuro" falar de uma reunião entre Putin e Poroshenko ao comentar ao jornal "Kommersant" as declarações de Poroshenko sobre este encontro.

O presidente ucraniano eleito reforçou que a reunião com os dirigentes russos não deve se limitar a um "apertão de mãos" e deve ser preparada de maneira minuciosa.

Segundo Poroshenko, sem a participação da Rússia "seria impossível parar a guerra e levar a paz ao leste do país", onde nas regiões de Donetsk e Lugansk as forças do governo ucraniano combatem milícias pró-russas.

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"A postura do governo é inflexível. Nas atuais condições, as negociações bilaterais com a Rússia sem a presença dos EUA e da UE não são possíveis", disse Yatseniuk durante uma reunião do Gabinete de Ministros.

O presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, se mostrou nesta segunda-feira disposto a se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na primeira metade de junho, mas afirmou que Kiev nunca reconhecerá a anexação russa da Crimeia.

Já em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que "ainda é prematuro" falar de uma reunião entre Putin e Poroshenko ao comentar ao jornal "Kommersant" as declarações de Poroshenko sobre este encontro.

O presidente ucraniano eleito reforçou que a reunião com os dirigentes russos não deve se limitar a um "apertão de mãos" e deve ser preparada de maneira minuciosa.

Segundo Poroshenko, sem a participação da Rússia "seria impossível parar a guerra e levar a paz ao leste do país", onde nas regiões de Donetsk e Lugansk as forças do governo ucraniano combatem milícias pró-russas.

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