Kerry tenta acertar encontro entre Netanyahu e Abbas
Secretário de Estado americano vai tentar reunir pessoalmente primeiro-ministro israelense e presidente palestino
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2013 às 09h47.
Jerusalém - O secretário de Estado dos Estados Unidos , John Kerry, vai tentar fazer com que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, tenham uma reunião cara a cara durante a sua quinta visita à região desde que chegou ao cargo, informou nesta sexta-feira a imprensa israelense.
Kerry se reuniu ontem à noite em Jerusalém com Netanyahu durante quatro horas para tratar sobre as condições e ações que cada parte deve fazer para retomar o processo de paz entre Israel e Palestina, estagnado desde setembro de 2010.
Os dois voltarão a se encontrar nesta tarde, informou a emissora de rádio "Voz de Israel". Também está previsto que o chefe da diplomacia americana se reúna na capital jordaniana, Amã, com Abbas.
Segundo a imprensa local, Kerry pretende conseguir, se não o recomeço das negociações, pelo menos um compromisso para um encontro frente a frente entre Netanyahu e Abbas.
O jornal "Maariv" divulgou hoje que o rei Abdullah da Jordânia pressionou Abbas para que aceite a se encontrar com Netanyahu em Amã em uma mini-cúpula que poderia ser realizada na próxima semana.
Para isso, o líder palestino exige uma declaração israelense sobre o estabelecimento do Estado palestino nas fronteiras de 1967, algo que, até agora, Netanyahu se negou plenamente com o argumento de que é um aspecto que deverá ser determinado durante as negociações e não pode ser uma pré-condição para as mesmas.
Em recente entrevista para a emissora "Al Jazeera" do Catar, Abbas assegurou que está disposto a reiniciar as negociações, mas que isso depende da "seriedade do governo israelense sobre o alcance de um acordo baseado na solução de dois Estados".
Nas últimas semanas, ambos os líderes reiteraram sua disposição para reiniciar as negociações.
Netanyahu chegou a dizer que está disposto a se sentar em uma tenda de campanha entre Jerusalém e Ramala e que não vai se levantar até que haja um acordo.
Ontem, o chefe do governo israelense assegurou durante uma cerimônia militar que Israel "não quer um estado binacional" e que é necessário "chegar a um acordo com os palestinos".
Com as informações de uma possível reunião entre as duas partes, a Unidade para as Negociações da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) enviou nesta semana um comunicado à imprensa informando que sua posição em relação às condições para o reinício do processo de paz não mudou.
A OLP exige "uma cessação total de todas as atividades de colonização no Estado ocupado da Palestina, inclusive em Jerusalém Oriental", tal como pedia o roteiro de 2003, e um compromisso de se concentrar o diálogo na "criação de um Estado palestino nas fronteiras de 1967".
Estas condições, segundo a OLP, são necessárias para que as conversas "não se transformem em fumaça para que Israel possa continuar seu projeto de colonização do Estado da Palestina, em violação da lei internacional e dos acordos anteriores".
Jerusalém - O secretário de Estado dos Estados Unidos , John Kerry, vai tentar fazer com que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, tenham uma reunião cara a cara durante a sua quinta visita à região desde que chegou ao cargo, informou nesta sexta-feira a imprensa israelense.
Kerry se reuniu ontem à noite em Jerusalém com Netanyahu durante quatro horas para tratar sobre as condições e ações que cada parte deve fazer para retomar o processo de paz entre Israel e Palestina, estagnado desde setembro de 2010.
Os dois voltarão a se encontrar nesta tarde, informou a emissora de rádio "Voz de Israel". Também está previsto que o chefe da diplomacia americana se reúna na capital jordaniana, Amã, com Abbas.
Segundo a imprensa local, Kerry pretende conseguir, se não o recomeço das negociações, pelo menos um compromisso para um encontro frente a frente entre Netanyahu e Abbas.
O jornal "Maariv" divulgou hoje que o rei Abdullah da Jordânia pressionou Abbas para que aceite a se encontrar com Netanyahu em Amã em uma mini-cúpula que poderia ser realizada na próxima semana.
Para isso, o líder palestino exige uma declaração israelense sobre o estabelecimento do Estado palestino nas fronteiras de 1967, algo que, até agora, Netanyahu se negou plenamente com o argumento de que é um aspecto que deverá ser determinado durante as negociações e não pode ser uma pré-condição para as mesmas.
Em recente entrevista para a emissora "Al Jazeera" do Catar, Abbas assegurou que está disposto a reiniciar as negociações, mas que isso depende da "seriedade do governo israelense sobre o alcance de um acordo baseado na solução de dois Estados".
Nas últimas semanas, ambos os líderes reiteraram sua disposição para reiniciar as negociações.
Netanyahu chegou a dizer que está disposto a se sentar em uma tenda de campanha entre Jerusalém e Ramala e que não vai se levantar até que haja um acordo.
Ontem, o chefe do governo israelense assegurou durante uma cerimônia militar que Israel "não quer um estado binacional" e que é necessário "chegar a um acordo com os palestinos".
Com as informações de uma possível reunião entre as duas partes, a Unidade para as Negociações da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) enviou nesta semana um comunicado à imprensa informando que sua posição em relação às condições para o reinício do processo de paz não mudou.
A OLP exige "uma cessação total de todas as atividades de colonização no Estado ocupado da Palestina, inclusive em Jerusalém Oriental", tal como pedia o roteiro de 2003, e um compromisso de se concentrar o diálogo na "criação de um Estado palestino nas fronteiras de 1967".
Estas condições, segundo a OLP, são necessárias para que as conversas "não se transformem em fumaça para que Israel possa continuar seu projeto de colonização do Estado da Palestina, em violação da lei internacional e dos acordos anteriores".