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Kerry inicia viagem em busca de apoio contra Estado Islâmico

O giro do secretário de Estado dos EUA pelo Oriente Médio vai incluir a Arábia Saudita e, provavelmente, outras nações árabes

John Kerry: secretário busca apoio militar, político e financeiro para derrotar militantes do Estado Islâmico (Brendan Smialowski/Pool/Reuters)

John Kerry: secretário busca apoio militar, político e financeiro para derrotar militantes do Estado Islâmico (Brendan Smialowski/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 10h32.

Bagdá - O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, visitou Bagdá nesta quarta-feira, iniciando uma viagem ao Oriente Médio para unir apoio militar, político e financeiro para derrotar os militantes do grupo Estado Islâmico, que controlam partes do Iraque e da Síria.

Kerry disse ter ficado impressionado com os planos do primeiro-ministro Haider al-Abadi para reconstruir as forças armadas iraquianas e pôr em prática reformas políticas mais amplas.

Abadi formou na segunda-feira um novo governo iraquiano, mais inclusivo, em um movimento que o governo norte-americano considera vital antes que os EUA adotem novas medidas para ajudar a expulsar os militantes que assumiram o controle de grande parte do norte do Iraque este ano.

Em meio à visita de Kerry, três carros-bomba explodiram em um bairro xiita no leste de Bagdá nesta quarta-feira, matando nove pessoas e ferindo outras 29, disse um policial. As explosões ocorreram em um intervalo de minutos de uma para outra no bairro Nova Bagdá.

Kerry disse a Abadi que se sente "encorajado" por seus planos para "reconstituir" o setor militar e "seu compromisso com a amplas reformas que são necessárias no Iraque para trazer todos os segmentos da sociedade iraquiana para a mesa (de negociações)".

Abadi fez um apelo à comunidade internacional para que ajude o Iraque a lutar contra o Estado Islâmico, instando-a a "agir imediatamente para impedir a disseminação desse tipo de câncer".

O giro de Kerry pelo Oriente Médio vai incluir a Arábia Saudita e, provavelmente, outras nações árabes.

Na semana passada nove países, a maioria deles da Europa, foram definidos como o núcleo de uma coalizão que o presidente dos EUA, Barack Obama, diz que vai degradar e destruir o Estado Islâmico, grupo que declarou um califado nas terras que ocupa e executou muitos prisioneiros, incluindo dois jornalistas norte-americanos, que foram decapitados.

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