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Kerry inicia negociações com Israel e palestinos

Secretário de Estado norte-americano admitiu que há considerável ceticismo de que os dois lados retomem as negociações de paz

John Kerry chega a Tel Aviv, em Israel: "conheço essa região bem o suficiente para saber que existe ceticismo, em alguns lugares há cinismo, e há razões para isso" disse (Jim Young/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 09h24.

Jerusalém - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, começou uma rodada de negociações em separado com autoridades israelenses e palestinas nesta quinta-feira, mas admitiu que há considerável ceticismo de que os dois lados retomem as negociações de paz.

Kerry já visitou Israel quatro vezes em seus quatro meses no cargo para tentar retomar as negociações de paz.

As negociações fracassaram no final de 2010 por uma disputa sobre a construção de assentamentos judaicos nas terras da Cisjordânia que os palestinos reinvindicam para seu Estado.

"Eu conheço essa região bem o suficiente para saber que existe ceticismo, em alguns lugares há cinismo, e há razões para isso. Houve amargos anos de decepção", disse Kerry enquanto ele e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, posavam para fotos.

"Temos esperança que sendo metódicos, cuidadosos, pacientes, mas detalhistas e tenazes, poderemos traçar um caminho à frente que pode concebivelmente surpreender as pessoas".

Kerry vai reunir-se com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, ainda na quinta-feira.

Netanyahu disse que queria retomar as negociações com os palestinos.

"É algo que espero que os palestinos queiram também e nós devemos ser bem-sucedidos por uma razão simples -- quando há uma vontade, encontramos um caminho", disse Netanyahu.

Na semana passada, Kerry telefonou para Netanyahu para demonstrar a preocupação dos EUA com o plano israelense de legalizar quatro postos avançados de colonos na Cisjordânia.

A maioria dos países considera os assentamentos israelenses na Cisjordânia como ilegais. Israel, que capturou a terra em 1967 na Guerra do Oriente Médio, contesta e distingue entre cerca de 120 assentamentos e dezenas de postos avançados construídos por colonos sem autorização oficial do governo.

As principais questões que precisam ser resolvidas em um acordo de paz incluem as fronteiras entre Israel e um eventual Estado palestino, o futuro dos assentamentos judaicos, o destino dos refugiados palestinos e o status de Jerusalém.

Em suas visitas à região, Kerry também está tentando montar um pacote econômico para os palestinos que viria junto com a iniciativa política dos EUA.

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Jerusalém - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, começou uma rodada de negociações em separado com autoridades israelenses e palestinas nesta quinta-feira, mas admitiu que há considerável ceticismo de que os dois lados retomem as negociações de paz.

Kerry já visitou Israel quatro vezes em seus quatro meses no cargo para tentar retomar as negociações de paz.

As negociações fracassaram no final de 2010 por uma disputa sobre a construção de assentamentos judaicos nas terras da Cisjordânia que os palestinos reinvindicam para seu Estado.

"Eu conheço essa região bem o suficiente para saber que existe ceticismo, em alguns lugares há cinismo, e há razões para isso. Houve amargos anos de decepção", disse Kerry enquanto ele e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, posavam para fotos.

"Temos esperança que sendo metódicos, cuidadosos, pacientes, mas detalhistas e tenazes, poderemos traçar um caminho à frente que pode concebivelmente surpreender as pessoas".

Kerry vai reunir-se com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, ainda na quinta-feira.

Netanyahu disse que queria retomar as negociações com os palestinos.

"É algo que espero que os palestinos queiram também e nós devemos ser bem-sucedidos por uma razão simples -- quando há uma vontade, encontramos um caminho", disse Netanyahu.

Na semana passada, Kerry telefonou para Netanyahu para demonstrar a preocupação dos EUA com o plano israelense de legalizar quatro postos avançados de colonos na Cisjordânia.

A maioria dos países considera os assentamentos israelenses na Cisjordânia como ilegais. Israel, que capturou a terra em 1967 na Guerra do Oriente Médio, contesta e distingue entre cerca de 120 assentamentos e dezenas de postos avançados construídos por colonos sem autorização oficial do governo.

As principais questões que precisam ser resolvidas em um acordo de paz incluem as fronteiras entre Israel e um eventual Estado palestino, o futuro dos assentamentos judaicos, o destino dos refugiados palestinos e o status de Jerusalém.

Em suas visitas à região, Kerry também está tentando montar um pacote econômico para os palestinos que viria junto com a iniciativa política dos EUA.

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