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Kerry inclui Turquia na coalizão contra o EI

Outros países árabes também se juntaram ao grupo liderado pelos EUA, disse o secretário após se reunir em Nova York com o presidente do Iraque, Fouad Massoum

Kerry: "A Turquia faz parte desta coalizão e estará nas linhas frontais dela" (Darren Ornitz/Reuters)

Kerry: "A Turquia faz parte desta coalizão e estará nas linhas frontais dela" (Darren Ornitz/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 19h23.

Nova York - O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, garantiu nesta terça-feira que mais de 50 países já se uniram à coalizão internacional contra o Estado Islâmico (EI), entre eles a Turquia.

Outros países árabes também se juntaram ao grupo liderado pelos EUA, disse Kerry depois de se reunir em Nova York com o presidente do Iraque, Fouad Massoum.

Pouco antes, o secretário anunciou que a Turquia se somou à aliança, após a libertação dos 49 turcos sequestrados desde 11 de junho pelos jihadistas do EI.

"A Turquia faz parte desta coalizão e estará nas linhas frontais dela", afirmou Kerry em um ato do Fórum Global Contra o Terrorismo depois de se reunir com o ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Cavusoglu.

"Eles tinham um desafio inicial devido a (situação de) seus reféns. Agora que isso se resolveu, a Turquia está preparada para realizar esforços adicionais junto ao restante do grupo para poder garantir o êxito da missão. E estamos muito agradecidos por isso", acrescentou o chefe da diplomacia americana.

Os países árabes que participaram ontem de ataques aéreos contra o EI na Síria - Arábia Saudita, Jordânia, Bahrein, Catar e Emirados Árabes Unidos - já constavam na última lista divulgada pela coalizão na última sexta-feira.

Até então, os EUA contavam com mais de 40 países na aliança, embora Kerry não tenha informado hoje quais são os novos membros do grupo.

Os americanos dizem que preferem deixar que cada país anuncie seus compromissos com a coalizão.

Além disso, Kerry afirmou que a aliança trabalhará para pressionar economicamente o EI para evitar que os jihadistas recrutem mais soldados estrangeiros.

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