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Kerry estarrecido com venda de yazidis por militantes do EI

O secretário de Estado dos EUA chamou de repugnantes as práticas do Estado Islâmico, após divulgação de que jihadistas vendem yazidis como escravos

Secretário de Estado americano, John Kerry: jihadistas vendem mulheres e crianças yazidis (Leonhard Foeger/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 09h41.

Washington - O secretário de Estado americano, John Kerry , chamou de repugnantes as práticas do grupo Estado Islâmico (EI), após a divulgação da notícia de que os jihadistas admitem que vendem mulheres e crianças da minoria yazidi como escravos.

Os militantes do EI "agora reclamam o crédito pelo sequestro, escravidão, estupro, casamento forçado e venda de milhares de mulheres e crianças, algumas de apenas 12 anos", afirma Kerry em um comunicado.

Na edição mais recente de sua revista de propaganda, Dabiq, o grupo jihadista admite pela primeira vez de forma aberta que está entregando como escravos integrantes da comunidade yazidi, que pratica uma religião sincretista.

Dezenas de milhares de yazidis, uma minoria que vive principalmente na região norte do Iraque, se viram obrigados a abandonar suas casas após quatro meses de ofensiva jihadista na região.

Líderes yazidis e grupos de defesa dos direitos humanos denunciam que a minoria é vítima de genocídio, uma das razões citadas por Washington para justificar a decisão de iniciar, há três meses, uma ofensiva aérea contra o EI.

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Na edição mais recente de sua revista de propaganda, Dabiq, o grupo jihadista admite pela primeira vez de forma aberta que está entregando como escravos integrantes da comunidade yazidi, que pratica uma religião sincretista.

Dezenas de milhares de yazidis, uma minoria que vive principalmente na região norte do Iraque, se viram obrigados a abandonar suas casas após quatro meses de ofensiva jihadista na região.

Líderes yazidis e grupos de defesa dos direitos humanos denunciam que a minoria é vítima de genocídio, uma das razões citadas por Washington para justificar a decisão de iniciar, há três meses, uma ofensiva aérea contra o EI.

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