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Kerry diz que EUA querem acelerar esforços para combater EI

Segundo Kerry, os esforços para acelerar a diplomacia e a ação militar já estavam em curso antes dos ataques terroristas coordenados em Paris

John Kerry: o secretário de Estado está em uma viagem de três dias para discutir meios diplomáticos para aliviar a tensão no Médio Oriente, incluindo o conflito da Síria (Yuri Gripas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 13h48.

Abu Dhabi - O secretário de Estado dos EUA, John Kerry , disse nesta segunda-feira que os EUA estão tentando acelerar o seu exército e os esforços diplomáticos para combater o Estado Islâmico e trazer uma solução política para o conflito que já dura há quatro anos, na Síria.

"O objetivo é acelerar tudo", disse Kerry a repórteres após reuniões com altas autoridades dos Emirados Árabes em Abu Dhabi.

"Se pudermos obter um cessar-fogo e se conseguirmos um processo político, facilitaria muito a nossa conversa com os russos e outros países sobre uma coordenação para acabar com o Estado Islâmico", disse Kerry.

O secretário de Estado dos EUA está na capital dos Emirados Árabes Unidos para discutir com autoridades dos Emirados e da Arábia Saudita maneiras para empurrar para a frente um processo de transição política na Síria. Durante anos, ele pediu que o presidente sírio, Bashar al-Assad, renunciasse.

Segundo Kerry, os esforços para acelerar a diplomacia e a ação militar já estavam em curso antes dos ataques terroristas coordenados em Paris, assumidos pelo Estado Islâmico, que mataram 130 pessoas.

Nesta segunda-feira, Kerry se encontrou com o príncipe dos Emirados Árabes, o sheikh Mohammed Bin Zayed Al Nahyan e o ministro das Relações Exteriores, o sheikh Abdullah Bin Zayed Al Nahyan. Ele irá se encontrar com o ministro do Exterior da Arábia Saudita, Adel al-Jubeir, no final do dia.

A Arábia Saudita, um importante aliado dos EUA na região, irá sediar no próximo mês negociações entre os grupos oposicionistas rebeldes da Síria, com vista a unificá-los à frente de discussões mediadas entre Assad e seus adversários em janeiro.

Os ataques do Estado Islâmico neste mês, tanto em Paris quanto em Beirute, demonstram o alcance global do grupo e ainda intensificam os esforços contra o grupo em sua base de poder no Iraque e na Síria, disse Kerry.

"Um dos meus argumentos para acelerar os ataques é que temos que cortar essa noção de sucesso que o Estado Islâmico possui e atrai pessoas em outros lugares para se afiliarem a eles", disse Kerry.

Kerry está em uma viagem de três dias para discutir meios diplomáticos para aliviar a tensão no Médio Oriente, incluindo o conflito da Síria.

Na terça-feira, Kerry se reunirá com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém e com o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, e incentivará os dois líderes a acabarem com meses de violência entre palestinos e israelenses.

Enquanto Kerry viaja, o presidente francês, François Hollande, irá se reunir amanhã em Washington na para conversações bilaterais sobre como coordenar os esforços dos Estados contra o terrorismo.

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Abu Dhabi - O secretário de Estado dos EUA, John Kerry , disse nesta segunda-feira que os EUA estão tentando acelerar o seu exército e os esforços diplomáticos para combater o Estado Islâmico e trazer uma solução política para o conflito que já dura há quatro anos, na Síria.

"O objetivo é acelerar tudo", disse Kerry a repórteres após reuniões com altas autoridades dos Emirados Árabes em Abu Dhabi.

"Se pudermos obter um cessar-fogo e se conseguirmos um processo político, facilitaria muito a nossa conversa com os russos e outros países sobre uma coordenação para acabar com o Estado Islâmico", disse Kerry.

O secretário de Estado dos EUA está na capital dos Emirados Árabes Unidos para discutir com autoridades dos Emirados e da Arábia Saudita maneiras para empurrar para a frente um processo de transição política na Síria. Durante anos, ele pediu que o presidente sírio, Bashar al-Assad, renunciasse.

Segundo Kerry, os esforços para acelerar a diplomacia e a ação militar já estavam em curso antes dos ataques terroristas coordenados em Paris, assumidos pelo Estado Islâmico, que mataram 130 pessoas.

Nesta segunda-feira, Kerry se encontrou com o príncipe dos Emirados Árabes, o sheikh Mohammed Bin Zayed Al Nahyan e o ministro das Relações Exteriores, o sheikh Abdullah Bin Zayed Al Nahyan. Ele irá se encontrar com o ministro do Exterior da Arábia Saudita, Adel al-Jubeir, no final do dia.

A Arábia Saudita, um importante aliado dos EUA na região, irá sediar no próximo mês negociações entre os grupos oposicionistas rebeldes da Síria, com vista a unificá-los à frente de discussões mediadas entre Assad e seus adversários em janeiro.

Os ataques do Estado Islâmico neste mês, tanto em Paris quanto em Beirute, demonstram o alcance global do grupo e ainda intensificam os esforços contra o grupo em sua base de poder no Iraque e na Síria, disse Kerry.

"Um dos meus argumentos para acelerar os ataques é que temos que cortar essa noção de sucesso que o Estado Islâmico possui e atrai pessoas em outros lugares para se afiliarem a eles", disse Kerry.

Kerry está em uma viagem de três dias para discutir meios diplomáticos para aliviar a tensão no Médio Oriente, incluindo o conflito da Síria.

Na terça-feira, Kerry se reunirá com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém e com o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, e incentivará os dois líderes a acabarem com meses de violência entre palestinos e israelenses.

Enquanto Kerry viaja, o presidente francês, François Hollande, irá se reunir amanhã em Washington na para conversações bilaterais sobre como coordenar os esforços dos Estados contra o terrorismo.

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