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Kenyatta lidera eleição no Quênia com 42% das urnas apuradas

O vice-primeiro-ministro segue liderando com 53,5% dos votos contra 42% do chefe do Governo, Raila Odinga

O vice-primeiro-ministro, Uhuru Kenyatta, candidato à Presidência do Quênia, deposita seu voto na urna (Marko Djurica/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 13h48.

Nairóbi - O vice-primeiro-ministro do Quênia, Uhuru Kenyatta, segue liderando os resultados provisórios das eleições com 53,5% dos votos contra 42% do outro grande favorito a ocupar a Presidência do país, o chefe do Governo, Raila Odinga, com 42% das urnas apuradas.

No entanto, esses resultados podem ser não representativos, já que a vantagem de Kenyatta se baseia na rápida apuração efetuada nos colégios eleitorais de sua área de procedência e, portanto, de influência, no centro do país.

Enquanto isso, os colégios eleitorais do oeste do Quênia, área de Odinga, não comunicaram as porcentagens de votos apurados, por isso que a situação pode variar nas próximas horas.

As eleições de ontem no Quênia ocorreram de forma organizada e traquila e tiveram uma alta participação, apesar das longas filas de eleitores, que esperaram debaixo do forte sol.

As missões de observação e os próprios quenianos realizaram uma pacífica jornada eleitoral, embora as revoltas não podem ser descartadas por conta da onda de violência pós-eleitoral no final de 2007 e começo de 2008, quando foram conhecidos os resultados definitivos das eleições em questão.


Esses episódios violentos deixaram cerca de 1.300 mortos e milhares de feridos.

De fato, Kenyatta é acusado de crimes contra a humanidade por sua suposta participação nesses incidentes, o que rodeou de polêmica sua candidatura.

Caso Kenyatta vença, o Quênia se transformaria no segundo país, depois do Sudão de Omar al-Bashir, com um presidente em ativo com contas pendentes com a Tribunal Penal Internacional (TPI).

Antes do pleito, Odinga liderava quase todas as enquetes de intenções de voto, mas com uma pouca vantagem sobre Kenyatta.

Durante o dia de eleição, ambos os candidatos mostraram confiança em conquistar uma maioria suficientemente ampla para evitar um segundo turno, que seria realizado no dia 11 de abril.

Caso Kenyatta consiga alcançar esse objetivo, evitará que o segundo turno coincida com uma audiência na qual deveria participar em Haia, sede do TPI.

Mais de 14 milhões de eleitores registrados foram convocados para a votação a fim de escolher o novo presidente do país para os próximos cinco anos, assim como deputados, senadores, governadores e representantes locais.

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No entanto, esses resultados podem ser não representativos, já que a vantagem de Kenyatta se baseia na rápida apuração efetuada nos colégios eleitorais de sua área de procedência e, portanto, de influência, no centro do país.

Enquanto isso, os colégios eleitorais do oeste do Quênia, área de Odinga, não comunicaram as porcentagens de votos apurados, por isso que a situação pode variar nas próximas horas.

As eleições de ontem no Quênia ocorreram de forma organizada e traquila e tiveram uma alta participação, apesar das longas filas de eleitores, que esperaram debaixo do forte sol.

As missões de observação e os próprios quenianos realizaram uma pacífica jornada eleitoral, embora as revoltas não podem ser descartadas por conta da onda de violência pós-eleitoral no final de 2007 e começo de 2008, quando foram conhecidos os resultados definitivos das eleições em questão.


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De fato, Kenyatta é acusado de crimes contra a humanidade por sua suposta participação nesses incidentes, o que rodeou de polêmica sua candidatura.

Caso Kenyatta vença, o Quênia se transformaria no segundo país, depois do Sudão de Omar al-Bashir, com um presidente em ativo com contas pendentes com a Tribunal Penal Internacional (TPI).

Antes do pleito, Odinga liderava quase todas as enquetes de intenções de voto, mas com uma pouca vantagem sobre Kenyatta.

Durante o dia de eleição, ambos os candidatos mostraram confiança em conquistar uma maioria suficientemente ampla para evitar um segundo turno, que seria realizado no dia 11 de abril.

Caso Kenyatta consiga alcançar esse objetivo, evitará que o segundo turno coincida com uma audiência na qual deveria participar em Haia, sede do TPI.

Mais de 14 milhões de eleitores registrados foram convocados para a votação a fim de escolher o novo presidente do país para os próximos cinco anos, assim como deputados, senadores, governadores e representantes locais.

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