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Keiko Fujimori pede perdão por crimes do governo do pai

Candidata à presidência também se comprometeu a nunca mais cometer "erros ou delitos" do governo de seu pai

Keiko Fujimori, candidata à presidência do Peru, negou que pai tenha instaurado ditadura (Cris Bouroncle/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 10h44.

Lima - A candidata Keiko Fujimori, que está em campanha para o segundo turno da eleição presidencial no Peru, que acontecerá em 5 de junho, pediu perdão pelos erros e crimes cometidos durante o governo do pai, o ex-presidente Alberto Fujimori.

"Sou consciente de que represento o fujimorismo e como tal tenho que reconhecer e pedir perdão à população por estes erros e comprometer-me a que nunca mais estes erros ou delitos voltem a ser cometidos", declarou ao canal 'Frecuencia Latina' de Lima na noite de domingo.

Keiko Fujimori, do partido de direita 'Fuerza 2011', disputará a presidência com o esquerdista Ollanta Humala, que lidera as pesquisas de intenção de voto com 42%, contra 36% da filha do ex-presidente.

A candidata, de 35 anos, negou que o governo do pai, eleito em 1990 e que em 1992 protagonizou um golpe de Estado, tenha sido uma ditadura.

"Não foi uma ditadura porque foi eleito pelo povo, mas foi autoritário", afirmou, antes de destacar que o regime fujimorista, que permaneceu no poder até o ano 2000 - quando entrou em colapso por um escândalo de corrupção - teve "coisas positivas", junto a "grandes erros" e que "foram cometidos delitos".

Keiko reiterou que não libertará o pai, que cumpre pena de 25 anos de prisão por violação dos direitos humanos e corrupção.

Também declarou que se for eleita, não libertará os militares acusados de crimes contra a humanidade e que os direitos humanos serão respeitados.

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"Sou consciente de que represento o fujimorismo e como tal tenho que reconhecer e pedir perdão à população por estes erros e comprometer-me a que nunca mais estes erros ou delitos voltem a ser cometidos", declarou ao canal 'Frecuencia Latina' de Lima na noite de domingo.

Keiko Fujimori, do partido de direita 'Fuerza 2011', disputará a presidência com o esquerdista Ollanta Humala, que lidera as pesquisas de intenção de voto com 42%, contra 36% da filha do ex-presidente.

A candidata, de 35 anos, negou que o governo do pai, eleito em 1990 e que em 1992 protagonizou um golpe de Estado, tenha sido uma ditadura.

"Não foi uma ditadura porque foi eleito pelo povo, mas foi autoritário", afirmou, antes de destacar que o regime fujimorista, que permaneceu no poder até o ano 2000 - quando entrou em colapso por um escândalo de corrupção - teve "coisas positivas", junto a "grandes erros" e que "foram cometidos delitos".

Keiko reiterou que não libertará o pai, que cumpre pena de 25 anos de prisão por violação dos direitos humanos e corrupção.

Também declarou que se for eleita, não libertará os militares acusados de crimes contra a humanidade e que os direitos humanos serão respeitados.

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