Kamala Harris cancela campanha após membro da equipe pegar covid-19
Um membro da equipe de campanha da senadora, vice na chapa de Joe Biden, teve teste positivo para coronavírus ontem e gerou preocupação
Carolina Riveira
Publicado em 15 de outubro de 2020 às 13h37.
Última atualização em 16 de outubro de 2020 às 10h02.
Após Trump com coronavírus, a preocupação do dia nos Estados Unidos é com a senadora Kamala Harris. Vice na chapa de Joe Biden, ela cancelou todos os compromissos de campanha até domingo após um membro de sua equipe ter diagnóstico positivo para covid-19.
A eleição americana acontece em 3 de novembro, mas mais de 9 milhões de pessoas já votaram com antecedência (o que é permitido em alguns estados) ou pelo correio.
Até agora, dos que tiveram algum contato com Harris, foram diagnosticados com coronavírus a diretora de comunicação da campanha, Liz Allen, e um membro da tripulação de um voo onde ela esteve.
A própria Kamala Harris já fez o teste, que deu negativo na quarta-feira, 14, mas deve continuar sendo testada nos próximos dias.
A senadora estaria em campanha na Carolina do Norte nesta quinta-feira e em Ohio na sexta-feira, dois estados cruciais na eleição americana.
Segundo comunicado divulgado por sua campanha, a senadora "não esteve em contato próximo com nenhum desses indivíduos durante os dois dias anteriores ao diagnóstico positivo". Contudo, a campanha diz que está cancelando os compromissos por "abundância de precaução".
No Twitter, a senadora escreveu que será "transparente" quanto aos resultados de seus testes e pediu aos eleitores que usem máscaras e lavem as mãos.
Quem está ganhando nos EUA
Segundo as últimas pesquisas, a chapa Biden-Harris está à frente de Donald Trump e seu vice, Mike Pence. Na média compilada pelo Real Clear Politics, Biden está 9 pontos à frente de Trump (51% a 42% dos votos).
Com uma das eleições mais polarizadas dos últimos tempos nos Estados Unidos, há ainda uma margem muito pequena de indecisos a ser conquistados.
O democrata também vence na maior parte dos estados considerados cruciais, como Flórida, Wisconsin e Carolina do Norte, embora com margens apertadas na maior parte deles.