Kadafi cita financiamento oculto de Sarkozy em gravação

Paris - Muammar Kadafi cita um financiamento político oculto do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy na gravação de áudio de uma entrevista concedida em março de 2011 pelo dirigente líbio a uma jornalista francesa.

A gravação, a que a AFP teve acesso, será divulgada nesta quarta-feira pelo canal estatal France 3.

Muammar Kadafi, morto em outubro de 2011, não apresenta na gravação provas da acusação, que já foi feita por vários dirigentes do antigo regime líbio, em particular seu filho Seif al-Islam.

Concedida na época para o jornal Le Figaro, a entrevista, que a repórter Delphine Minoui transcreveu no livro "Tripoliwood" (Editora Grasset), aconteceu em 16 de março de 2011.

As forças de Kadafi pareciam ter vantagem na época sobre os rebeldes, um mês depois do início da insurreição. A França havia reconhecido poucos dias antes a oposição ao regime.

Ao ser questionado se sentia traído, Kadafi, que havia sido recebido com honras em Paris por Sarkozy em dezembro de 2007, responde "sim".

Após isto, segundo uma tradução realizada pela AFP, afirma: "Sarkozy tem uma deficiência mental...Foi graças a mim que chegou à presidência".

"Nós aportamos os fundos que lhe permitiram vencer", "ele veio me encontrar quando era ministro do Interior. Me pediu apoio financeiro", completou.

Por que financiou Sarkozy? "Para nós, como líbios, se o presidente da República francesa ganha as eleições graças a nossos fundos, é um verdadeiro ganho", responde Kadhafi, que não revela o valor nem as modalidades do aporte financeiro.

Um juiz francês está investigando as acusações de financiamento oculto da campanha presidencial de Sarkozy em 2007. O ex-presidente sempre negou as acusações.

Paris - Muammar Kadafi cita um financiamento político oculto do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy na gravação de áudio de uma entrevista concedida em março de 2011 pelo dirigente líbio a uma jornalista francesa.

A gravação, a que a AFP teve acesso, será divulgada nesta quarta-feira pelo canal estatal France 3.

Muammar Kadafi, morto em outubro de 2011, não apresenta na gravação provas da acusação, que já foi feita por vários dirigentes do antigo regime líbio, em particular seu filho Seif al-Islam.

Concedida na época para o jornal Le Figaro, a entrevista, que a repórter Delphine Minoui transcreveu no livro "Tripoliwood" (Editora Grasset), aconteceu em 16 de março de 2011.

As forças de Kadafi pareciam ter vantagem na época sobre os rebeldes, um mês depois do início da insurreição. A França havia reconhecido poucos dias antes a oposição ao regime.

Ao ser questionado se sentia traído, Kadafi, que havia sido recebido com honras em Paris por Sarkozy em dezembro de 2007, responde "sim".

Após isto, segundo uma tradução realizada pela AFP, afirma: "Sarkozy tem uma deficiência mental...Foi graças a mim que chegou à presidência".

"Nós aportamos os fundos que lhe permitiram vencer", "ele veio me encontrar quando era ministro do Interior. Me pediu apoio financeiro", completou.

Por que financiou Sarkozy? "Para nós, como líbios, se o presidente da República francesa ganha as eleições graças a nossos fundos, é um verdadeiro ganho", responde Kadhafi, que não revela o valor nem as modalidades do aporte financeiro.

Um juiz francês está investigando as acusações de financiamento oculto da campanha presidencial de Sarkozy em 2007. O ex-presidente sempre negou as acusações.