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Justiça irlandesa nega ordem de prisão contra Snowden

O juiz Colm Mac Eochaidh afirmou que era obrigado a rejeitar o pedido porque ele não estipulava onde Snowden havia realizado seus supostos crime

Edward Snowden: a decisão da justiça indica que os Estados Unidos não esclareceram no pedido se pensavam que Snowden vazou a informação aos jornalistas a partir do território americano ou depois de ter fugido. (REUTERS / Ewen MacAskill / The Guardian)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 17h08.

Dublin - A Alta Corte da Irlanda rejeitou nesta segunda-feira o pedido dos Estados Unidos de emitir uma ordem de prisão contra Edward Snowden, autor dos vazamentos dos programas de monitoramento de comunicações dos serviços de inteligência, caso ele pise em solo irlandês.Du

O juiz Colm Mac Eochaidh afirmou que era obrigado a rejeitar o pedido, realizado na sexta-feira pela embaixada americana, porque ele não estipulava onde Snowden havia realizado seus supostos crimes.

"A questão de onde ocorreu a ofensa não é um detalhe pequeno, e pode ter sérias consequências sobre qualquer passo adicional que possa ser dado em um processo de extradição", escreveu o juiz.

Snowden iniciou sua terceira semana no limbo, no aeroporto de Moscou, esperando alcançar um acordo de asilo para escapar das acusações dos Estados Unidos por vazar os detalhes de um grande programa de vigilância eletrônica.

No domingo, o presidente cubano, Raúl Castro, expressou seu apoio a Bolívia, Venezuela e Nicarágua, que ofereceram asilo a Snowden.

Snowden, de 30 anos, pediu asilo a 27 países, incluindo a Irlanda, que indica que não vai considerar o pedido se ele não for realizado em solo irlandês.

O ministro da Justiça irlandês, Alan Shatter, disse que os Estados Unidos podem voltar a realizar o pedido de ordem de detenção indicando onde Snowden cometeu seus supostos crimes.

"A decisão da Corte não impede de nenhuma forma um novo pedido para uma ordem de prisão preventiva", disse.

"As autoridades irlandesas e americanas permanecem em contato estreito sobre este caso e o governo tomará toda iniciativa que puder para garantir que as obrigações do Estado em relação a acordos de extradição sejam cumpridas".

A decisão da justiça indica que os Estados Unidos não esclareceram no pedido se pensavam que Snowden vazou a informação aos jornalistas a partir do território americano ou depois de ter fugido.

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Dublin - A Alta Corte da Irlanda rejeitou nesta segunda-feira o pedido dos Estados Unidos de emitir uma ordem de prisão contra Edward Snowden, autor dos vazamentos dos programas de monitoramento de comunicações dos serviços de inteligência, caso ele pise em solo irlandês.Du

O juiz Colm Mac Eochaidh afirmou que era obrigado a rejeitar o pedido, realizado na sexta-feira pela embaixada americana, porque ele não estipulava onde Snowden havia realizado seus supostos crimes.

"A questão de onde ocorreu a ofensa não é um detalhe pequeno, e pode ter sérias consequências sobre qualquer passo adicional que possa ser dado em um processo de extradição", escreveu o juiz.

Snowden iniciou sua terceira semana no limbo, no aeroporto de Moscou, esperando alcançar um acordo de asilo para escapar das acusações dos Estados Unidos por vazar os detalhes de um grande programa de vigilância eletrônica.

No domingo, o presidente cubano, Raúl Castro, expressou seu apoio a Bolívia, Venezuela e Nicarágua, que ofereceram asilo a Snowden.

Snowden, de 30 anos, pediu asilo a 27 países, incluindo a Irlanda, que indica que não vai considerar o pedido se ele não for realizado em solo irlandês.

O ministro da Justiça irlandês, Alan Shatter, disse que os Estados Unidos podem voltar a realizar o pedido de ordem de detenção indicando onde Snowden cometeu seus supostos crimes.

"A decisão da Corte não impede de nenhuma forma um novo pedido para uma ordem de prisão preventiva", disse.

"As autoridades irlandesas e americanas permanecem em contato estreito sobre este caso e o governo tomará toda iniciativa que puder para garantir que as obrigações do Estado em relação a acordos de extradição sejam cumpridas".

A decisão da justiça indica que os Estados Unidos não esclareceram no pedido se pensavam que Snowden vazou a informação aos jornalistas a partir do território americano ou depois de ter fugido.

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