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Justiça egípcia condena 11 muçulmanos à prisão perpétua

Um tribunal militar no Egito condenou à prisão perpétua onze supostos membros da Irmandade Muçulmana por cometer atos de violência

Apoiador da Irmandade Muçulmana: islamitas foram acusados de ter destruído seis veículos militares e agredido soldados nas manifestações do mês passado (Youssef Boudlal/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 11h14.

Cairo - Um tribunal militar da cidade de Suez, no Egito , condenou nesta terça-feira à prisão perpétua 11 supostos membros da Irmandade Muçulmana por cometer atos de violência durante os protestos do mês passado, informaram à Agência Efe fontes judiciais.

Os islamitas foram acusados de ter destruído seis veículos militares e agredido soldados nas manifestações organizadas em Suez após o desmantelamento policial no Cairo de dois acampamentos dos seguidores do presidente deposto Mohamed Mursi .

Por lei, um tribunal militar é o encarregado de julgar aqueles casos relacionados com ataques contra as forças militares.

Vários líderes e integrantes da Irmandade Muçulmana foram detidos desde que em 3 de julho o Exército depôs o presidente Mohammed Mursi, que pertenceu ao grupo em questão antes de assumir o poder em junho de 2012.

Entre os detidos está o guia espiritual da confraria, Mohammed Badía, que enfrenta acusações por incitar a violência, e o próprio Mursi, que se encontra detido pelos militares em um local desconhecido e que é acusado de ter ordenado a morte de manifestantes que protestavam em dezembro contra sua decisão de blindar seus poderes frente à Justiça;

Uma onda de violência explodiu em 14 de agosto por causa do desmantelamento de acampamentos que eram mantidos pelos seguidores de Mursi contra do golpe militar, o que causou a morte de mais mil de pessoas em todo o país.

As autoridades sustentam que estão realizando uma luta contra o terrorismo e reforçaram a segurança no país em previsão de novas manifestações, como as que foram convocadas hoje pelos Irmandade Muçulmana e outros grupos afins.

*Matéria atualizada às 11h14

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Vários líderes e integrantes da Irmandade Muçulmana foram detidos desde que em 3 de julho o Exército depôs o presidente Mohammed Mursi, que pertenceu ao grupo em questão antes de assumir o poder em junho de 2012.

Entre os detidos está o guia espiritual da confraria, Mohammed Badía, que enfrenta acusações por incitar a violência, e o próprio Mursi, que se encontra detido pelos militares em um local desconhecido e que é acusado de ter ordenado a morte de manifestantes que protestavam em dezembro contra sua decisão de blindar seus poderes frente à Justiça;

Uma onda de violência explodiu em 14 de agosto por causa do desmantelamento de acampamentos que eram mantidos pelos seguidores de Mursi contra do golpe militar, o que causou a morte de mais mil de pessoas em todo o país.

As autoridades sustentam que estão realizando uma luta contra o terrorismo e reforçaram a segurança no país em previsão de novas manifestações, como as que foram convocadas hoje pelos Irmandade Muçulmana e outros grupos afins.

*Matéria atualizada às 11h14

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