Junta Militar egípcia insiste que deixará o poder
Os generais se comprometeram a organizar eleições livres e transparentes, apesar dos recentes distúrbios no Cairo
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2012 às 09h25.
Cairo - A Junta Militar egípcia insistiu nesta quinta-feira que deixará o poder nas mãos de uma autoridade civil antes de 30 de junho e se comprometeu a organizar eleições livres e transparentes, apesar dos recentes distúrbios no Cairo.
O general Mohammed al-Assar disse em entrevista coletiva que o número de mortos pelos confrontos entre manifestantes e agitadores nos arredores do Ministério da Defesa chegou a nove, após o falecimento de outra vítima nesta quinta.
Na última quarta-feira, fontes policiais informaram a morte de vinte pessoas depois do ataque de desconhecidos a um camping com manifestantes em frente à sede do Ministério da Defesa. A ação desencadeou confrontos que só foram apaziguados com a chegada das forças da ordem.
Pelo menos 168 pessoas ficaram feridas nesses conflitos, afirmou o membro da Junta Militar, que pediu a colaboração de todos os egípcios na transição política como forma de garantir o direito de manifestação pacífica. 'Acampar perto da sede das Forças Armadas é muito perigoso. Achamos que a Praça Tahrir é suficiente para manifestações', disse.
O general falou que a Junta Militar não deseja continuar no poder, como denunciam os manifestantes e reiterou sua intenção de transferi-lo a uma autoridade civil antes de 30 de junho. Além disso, destacou que a comissão eleitoral convidou representantes de 45 países e três organizações internacionais para acompanhar as eleições presidenciais, entre elas o Centro Carter, que já esteve presente no pleito legislativo.
Após insistir na transparência do processo eleitoral, o general solicitou às forças políticas que busquem um consenso na redação da próxima Constituição, que espera que fique pronta antes do fim do período transitório.
O primeiro turno das eleições presidenciais no Egito está previsto para acontecer entre 23 e 24 de maio. Esse é o primeiro pleito desde a revolução de 25 de Janeiro de 2011, que gerou a renúncia do ex-presidente Hosni Mubarak em fevereiro do mesmo ano.
Cairo - A Junta Militar egípcia insistiu nesta quinta-feira que deixará o poder nas mãos de uma autoridade civil antes de 30 de junho e se comprometeu a organizar eleições livres e transparentes, apesar dos recentes distúrbios no Cairo.
O general Mohammed al-Assar disse em entrevista coletiva que o número de mortos pelos confrontos entre manifestantes e agitadores nos arredores do Ministério da Defesa chegou a nove, após o falecimento de outra vítima nesta quinta.
Na última quarta-feira, fontes policiais informaram a morte de vinte pessoas depois do ataque de desconhecidos a um camping com manifestantes em frente à sede do Ministério da Defesa. A ação desencadeou confrontos que só foram apaziguados com a chegada das forças da ordem.
Pelo menos 168 pessoas ficaram feridas nesses conflitos, afirmou o membro da Junta Militar, que pediu a colaboração de todos os egípcios na transição política como forma de garantir o direito de manifestação pacífica. 'Acampar perto da sede das Forças Armadas é muito perigoso. Achamos que a Praça Tahrir é suficiente para manifestações', disse.
O general falou que a Junta Militar não deseja continuar no poder, como denunciam os manifestantes e reiterou sua intenção de transferi-lo a uma autoridade civil antes de 30 de junho. Além disso, destacou que a comissão eleitoral convidou representantes de 45 países e três organizações internacionais para acompanhar as eleições presidenciais, entre elas o Centro Carter, que já esteve presente no pleito legislativo.
Após insistir na transparência do processo eleitoral, o general solicitou às forças políticas que busquem um consenso na redação da próxima Constituição, que espera que fique pronta antes do fim do período transitório.
O primeiro turno das eleições presidenciais no Egito está previsto para acontecer entre 23 e 24 de maio. Esse é o primeiro pleito desde a revolução de 25 de Janeiro de 2011, que gerou a renúncia do ex-presidente Hosni Mubarak em fevereiro do mesmo ano.