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Julgamento sobre grampos na Inglaterra acontecerá em 2013

Sete ex-funcionários do News of the World são acusados de conspirar para interceptar telefones de até 600 pessoas, incluindo estrelas de Hollywood

O magnata da imprensa, Rupert Murdoch, e seu filho, James: o julgamento deve acontecer apenas em setembro (Adrian Dennis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2012 às 09h39.

Londres - O julgamento do caso provocado pelas escutas telefônicas ilegais no extinto tabloide sensacionalista britânico News of the World, do grupo do magnata Rupert Murdoch, acontecerá em setembro de 2013.

A data provisória de 9 de setembro foi anunciada durante uma audiência preliminar do caso, na presença de vários acusados, entre eles Andy Coulson, ex-diretor de comunicação do primeiro-ministro britânico David Cameron e ex-diretor do News of the World, e Rebekah Brooks, ex-conselheira delegada da News International, a subsidiária britânica da News Corp..

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Sete ex-funcionários do News of the World são acusados de conspirar para interceptar mensagens dos telefones de até 600 pessoas, incluindo estrelas de Hollywood como Brad Pitt, Angelina Jolie e Jude Law, assim como de políticos e vítimas de crimes nos anos 2000.

Brooks, ex-protegida de Murdoch e amiga de Cameron, também foi acusada de "conspiração para obstruir a justiça" ao lado do marido, Charlie, um treinador de cavalos sem relação com o News of the World, e outras quatro pessoas ligadas à jornalista.

Rebekah Brooks, 44 anos, foi diretora do News of the World de 2000 a 2003 e mais tarde do Sun, antes de ser promovida, em 2009, à direção da News International, mas teve que pedir demissão em julho de 2011, poucos dias depois do fechamento do tabloide pela onda de indignação provocada pela revelação de que um de seus funcionários havia grampeado as mensagens de voz de uma adolescente desaparecida.

Coulson, 44, deixou o NotW em janeiro de 2007, depois das primeiras revelações sobre o escândalo e quase imediatamente foi contratado como diretor de comunicação por David Cameron, então líder do Partido Conservador, ao qual acompanhou em Downing Street. Renunciou em janeiro de 2011.

O juiz Adrian Fulford convocou os acusados, todos em liberdade sob fiança, para uma nova audiência preliminar nos dias 12 e 13 de dezembro.

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