Juiz dos EUA determina quarentena forçada para enfermeira
Ordem temporária, no entanto, permite que a enfermeira participe do que o juiz chamou de atividades públicas sem reunião de pessoas
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2014 às 13h07.
Washington - A disputa entre o Estado norte-americano do Maine e uma enfermeira que tratou de pacientes com ebola em Serra Leoa esquentou nesta sexta-feira, quando um juiz emitiu uma ordem provisória forçando a profissional de saúde a cumprir um período de quarentena, após ela ter ignorado autoridades e saído de casa para um passeio de bicicleta.
A decisão de Charles LaVerdiere, juiz presidente da corte distrital do Maine, determina que a enfermeira Kaci Hickox seja submetida a "monitoramento ativo direto" e "não comparece a locais públicos" como shopping centers, cinemas e locais de trabalho, exceto para receber tratamento necessário.
A ordem temporária, no entanto, permite que a enfermeira participe do que o juiz chamou de atividades públicas sem reunião de pessoas, como caminhar ou correr no parque, mas a orienta a manter distância de um metro de qualquer pessoa.
A disputa sobre a quarentena entre a enfermeira e as autoridades do Maine se tornou o foco de uma polêmica envolvendo vários Estados norte-americano que decidiram impor medidas restritivas para prevenir o ebola e um governo federal cauteloso que isso possa prejudicar a ida de voluntários da área de saúde para combater o surto de ebola na África Ocidental.
Washington - A disputa entre o Estado norte-americano do Maine e uma enfermeira que tratou de pacientes com ebola em Serra Leoa esquentou nesta sexta-feira, quando um juiz emitiu uma ordem provisória forçando a profissional de saúde a cumprir um período de quarentena, após ela ter ignorado autoridades e saído de casa para um passeio de bicicleta.
A decisão de Charles LaVerdiere, juiz presidente da corte distrital do Maine, determina que a enfermeira Kaci Hickox seja submetida a "monitoramento ativo direto" e "não comparece a locais públicos" como shopping centers, cinemas e locais de trabalho, exceto para receber tratamento necessário.
A ordem temporária, no entanto, permite que a enfermeira participe do que o juiz chamou de atividades públicas sem reunião de pessoas, como caminhar ou correr no parque, mas a orienta a manter distância de um metro de qualquer pessoa.
A disputa sobre a quarentena entre a enfermeira e as autoridades do Maine se tornou o foco de uma polêmica envolvendo vários Estados norte-americano que decidiram impor medidas restritivas para prevenir o ebola e um governo federal cauteloso que isso possa prejudicar a ida de voluntários da área de saúde para combater o surto de ebola na África Ocidental.