Jornais de todo o mundo repercutem declarações do papa
A posição defendida por Francisco em relação aos homossexuais dominou as reportagens, que reproduziram diversas vezes sua declaração no título
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2013 às 15h25.
São Paulo - A entrevista pouco usual de quase uma hora e meia que o papa Francisco concedeu a jornalistas que o acompanhavam no voo do Rio para Roma, depois de sete dias de Jornada Mundial da Juventude, foi destaque nos principais jornais do mundo.
A disposição do pontífice em falar sobre questões delicadas para a Igreja Católica, como escândalos de corrupção e de pedofilia, foi elogiada pela maior parte das publicações, que deram à coletiva adjetivos como "amável", "franca" e "notável".
A posição defendida por Francisco em relação aos homossexuais dominou as reportagens, que reproduziram diversas vezes sua declaração no título. "Se uma pessoa é gay e procura Deus, quem sou eu para julgá-la".
Para o jornal britânico The Guardian, esta segunda-feira, 29, foi o dia em que "o papa alcançou o público gay". O jornal americano New York Times, por sua vez, classificou o pronunciamento "como uma aproximação conciliatória de tirar o fôlego para questões cruciais que dividem os católicos". O periódico também qualificou a conferência como "sem precedentes".
O italiano Corriere Della Sera afirmou que a fala de Francisco foi "uma lição de liberdade que terminou com um aplauso geral de setenta jornalistas de todo o mundo." O Clarín, de Buenos Aires, cidade natal de Jorge Mario Bergoglio, considerou que o papa "abordou quase todas as questões espinhosas que afetam a Igreja". Na visão do jornal espanhol El País, "sem se esquivar dos assuntos mais agudos".
O periódico francês Le Monde, interpretou o comportamento transparente de Francisco "como uma tentativa de dar um outro rosto à Igreja Católica, se diferenciando de seu antecessor conservador, Bento XVI."
São Paulo - A entrevista pouco usual de quase uma hora e meia que o papa Francisco concedeu a jornalistas que o acompanhavam no voo do Rio para Roma, depois de sete dias de Jornada Mundial da Juventude, foi destaque nos principais jornais do mundo.
A disposição do pontífice em falar sobre questões delicadas para a Igreja Católica, como escândalos de corrupção e de pedofilia, foi elogiada pela maior parte das publicações, que deram à coletiva adjetivos como "amável", "franca" e "notável".
A posição defendida por Francisco em relação aos homossexuais dominou as reportagens, que reproduziram diversas vezes sua declaração no título. "Se uma pessoa é gay e procura Deus, quem sou eu para julgá-la".
Para o jornal britânico The Guardian, esta segunda-feira, 29, foi o dia em que "o papa alcançou o público gay". O jornal americano New York Times, por sua vez, classificou o pronunciamento "como uma aproximação conciliatória de tirar o fôlego para questões cruciais que dividem os católicos". O periódico também qualificou a conferência como "sem precedentes".
O italiano Corriere Della Sera afirmou que a fala de Francisco foi "uma lição de liberdade que terminou com um aplauso geral de setenta jornalistas de todo o mundo." O Clarín, de Buenos Aires, cidade natal de Jorge Mario Bergoglio, considerou que o papa "abordou quase todas as questões espinhosas que afetam a Igreja". Na visão do jornal espanhol El País, "sem se esquivar dos assuntos mais agudos".
O periódico francês Le Monde, interpretou o comportamento transparente de Francisco "como uma tentativa de dar um outro rosto à Igreja Católica, se diferenciando de seu antecessor conservador, Bento XVI."