Jean-Marie Le Pen é expulso de partido que fundou
O partido ultradireitista francês Frente Nacional expulsou um de seus fundadores e presidente de honra por declarações antissemitas e negacionistas
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2015 às 16h48.
Paris - O partido ultradireitista francês Frente Nacional (FN) expulsou nesta quinta-feira um de seus fundadores e presidente de honra, Jean-Marie Le Pen, por suas declarações antissemitas e negacionistas.
A sanção foi adotada pelo Comitê Executivo do partido, que se reuniu em Nanterre, nos arredores de Paris , na presença do próprio Le Pen, depois de ele ter reiterado recentemente que as câmaras de gás dos campos de concentração nazistas não são mais que "um detalhe" da história.
"A decisão completa e motivada será notificada em breve ao senhor Le Pen", informou a legenda em um breve comunicado, no qual só antecipou que a medida teve o aval da "maioria" necessária para ser adotada.
Le Pen já tinha sido expulso em maio, mas o veterano político recorreu à Justiça e conseguiu ser restituído aos quadros do partido e que fosse anulado o "congresso postal" no qual, através do correio, a Frente Nacional pediu a seus militantes que se pronunciassem sobre a supressão de seu presidente de honra.
O patriarca do clã Le Pen, de 87 anos, se defendeu hoje durante mais de três horas perante o órgão executivo, e ao deixar a reunião afirmou ter expressado seu desejo de que "este episódio um pouco polêmico seja uma etapa rumo à reunificação ativa da FN".
Na reunião de hoje não estiveram presentes nem sua filha Marine, atual presidente do partido, nem o vice-presidente, Florian Philippot, por considerarem que a rivalidade pessoal com Le Pen não lhes permite ter um julgamento imparcial.
Mas a sorte parecia estar jogada, porque a maior parte dos membros do Comitê Executivo são fiéis a Marine, entre eles seu companheiro, Louis Aliot.
O advogado de Le Pen, Fredéric Joachim, denunciou à rede de televisão "BFM TV" que a decisão foi tomada por antecipação e argumentou que, enquanto espera receber os detalhes da expulsão, vai aconselhar seu cliente para que volte a recorrer aos tribunais sobre esta nova sentença.
Paris - O partido ultradireitista francês Frente Nacional (FN) expulsou nesta quinta-feira um de seus fundadores e presidente de honra, Jean-Marie Le Pen, por suas declarações antissemitas e negacionistas.
A sanção foi adotada pelo Comitê Executivo do partido, que se reuniu em Nanterre, nos arredores de Paris , na presença do próprio Le Pen, depois de ele ter reiterado recentemente que as câmaras de gás dos campos de concentração nazistas não são mais que "um detalhe" da história.
"A decisão completa e motivada será notificada em breve ao senhor Le Pen", informou a legenda em um breve comunicado, no qual só antecipou que a medida teve o aval da "maioria" necessária para ser adotada.
Le Pen já tinha sido expulso em maio, mas o veterano político recorreu à Justiça e conseguiu ser restituído aos quadros do partido e que fosse anulado o "congresso postal" no qual, através do correio, a Frente Nacional pediu a seus militantes que se pronunciassem sobre a supressão de seu presidente de honra.
O patriarca do clã Le Pen, de 87 anos, se defendeu hoje durante mais de três horas perante o órgão executivo, e ao deixar a reunião afirmou ter expressado seu desejo de que "este episódio um pouco polêmico seja uma etapa rumo à reunificação ativa da FN".
Na reunião de hoje não estiveram presentes nem sua filha Marine, atual presidente do partido, nem o vice-presidente, Florian Philippot, por considerarem que a rivalidade pessoal com Le Pen não lhes permite ter um julgamento imparcial.
Mas a sorte parecia estar jogada, porque a maior parte dos membros do Comitê Executivo são fiéis a Marine, entre eles seu companheiro, Louis Aliot.
O advogado de Le Pen, Fredéric Joachim, denunciou à rede de televisão "BFM TV" que a decisão foi tomada por antecipação e argumentou que, enquanto espera receber os detalhes da expulsão, vai aconselhar seu cliente para que volte a recorrer aos tribunais sobre esta nova sentença.