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Japão terá eleições em dezembro e poderá dissolver Câmara

As eleições antecipadas podem encerrar o período de três anos em que o Partido Democrático governou o país

Jun Azumi participa de sessão do parlamento: o vice-secretário-geral do PD confirmou a dissolução da câmara dentro de dois dias para dar passagem à convocação eleitoral (Kazuhiro Nogi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 11h05.

Tóquio - O Japão realizará eleições gerais antecipadas em 16 de dezembro, segundo um representante do governante Partido Democrático (PD) citado pela agência local "Kyodo".

O anúncio foi feito depois que o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, se mostrou disposto a dissolver a Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (16) para convocar as eleições, que a princípio aconteceriam no verão de 2013.

Além disso, em entrevista à televisão pública "NHK", o vice-secretário-geral do PD, Jun Azumi, confirmou a dissolução da câmara dentro de dois dias para dar passagem à convocação eleitoral, reivindicada com insistência pela oposição.

Segundo Azumi, os partidos opositores concordaram em apoiar várias medidas promovidas na última hora pelo Gabinete, o que Noda havia colocado como condição para convocar as eleições.

Entre elas, está uma reforma do sistema eleitoral para modificar o peso do voto das províncias e a lei que permitirá emitir novos bônus para financiar as atividades do Estado em 2012.

As eleições antecipadas podem encerrar o período de três anos em que o Partido Democrático governou o Japão, dada a baixa popularidade do Gabinete de Noda nas últimas pesquisas.

Segundo as pesquisas, o opositor Partido Liberal-Democrata liderado pelo ex-primeiro-ministro Shinzo Abe teria grandes probabilidades de voltar ao poder, que teve por mais de meio século até ser derrotado nas eleições de 2009 pelo PD.

Por isso, muitos barões do partido de situação se opunham à ideia de dissolver de forma imediata o plenário, e defendiam que as eleições fossem convocadas mais tarde para tentar melhorar o apoio popular ao partido.

Yoshihiko Noda, de 55 anos, havia se comprometido com a oposição neste verão a antecipar as eleições em troca do apoio necessário para iniciar uma importante reforma tributária, que foi aprovada em agosto, mas até agora resistia a definir uma data para as eleições.

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Tóquio - O Japão realizará eleições gerais antecipadas em 16 de dezembro, segundo um representante do governante Partido Democrático (PD) citado pela agência local "Kyodo".

O anúncio foi feito depois que o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, se mostrou disposto a dissolver a Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (16) para convocar as eleições, que a princípio aconteceriam no verão de 2013.

Além disso, em entrevista à televisão pública "NHK", o vice-secretário-geral do PD, Jun Azumi, confirmou a dissolução da câmara dentro de dois dias para dar passagem à convocação eleitoral, reivindicada com insistência pela oposição.

Segundo Azumi, os partidos opositores concordaram em apoiar várias medidas promovidas na última hora pelo Gabinete, o que Noda havia colocado como condição para convocar as eleições.

Entre elas, está uma reforma do sistema eleitoral para modificar o peso do voto das províncias e a lei que permitirá emitir novos bônus para financiar as atividades do Estado em 2012.

As eleições antecipadas podem encerrar o período de três anos em que o Partido Democrático governou o Japão, dada a baixa popularidade do Gabinete de Noda nas últimas pesquisas.

Segundo as pesquisas, o opositor Partido Liberal-Democrata liderado pelo ex-primeiro-ministro Shinzo Abe teria grandes probabilidades de voltar ao poder, que teve por mais de meio século até ser derrotado nas eleições de 2009 pelo PD.

Por isso, muitos barões do partido de situação se opunham à ideia de dissolver de forma imediata o plenário, e defendiam que as eleições fossem convocadas mais tarde para tentar melhorar o apoio popular ao partido.

Yoshihiko Noda, de 55 anos, havia se comprometido com a oposição neste verão a antecipar as eleições em troca do apoio necessário para iniciar uma importante reforma tributária, que foi aprovada em agosto, mas até agora resistia a definir uma data para as eleições.

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