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Japão quer novas sanções da ONU contra Coreia do Norte

Na sexta, o Conselho de Segurança da ONU condenou a série de tiros e concordou em adotar uma declaração unânime para tomar "novas medidas significativas"


	Mísseis: na sexta, o Conselho de Segurança da ONU condenou a série de tiros e concordou em adotar uma declaração unânime para tomar "novas medidas significativas"
 (KCNA / Reuters)

Mísseis: na sexta, o Conselho de Segurança da ONU condenou a série de tiros e concordou em adotar uma declaração unânime para tomar "novas medidas significativas" (KCNA / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2016 às 19h54.

O Japão pressionou o Conselho de Segurança da ONU, nesta terça-feira (30), para que considere novas sanções contra a Coreia do Norte por uma série de disparos de mísseis balísticos de teste, alegando que representam uma ameaça para a região e para o mundo.

Na sexta (26), o Conselho condenou a série de tiros e concordou em adotar uma declaração unânime apoiada pela China para tomar "novas medidas significativas".

"O número de ações provocadoras tomadas pela Coreia do Norte foi fenomenal", disse o embaixador japonês, Kero Bessho, ao fim de uma reunião a portas fechadas do Conselho.

Bessho destacou que o alto número de lançamentos leva a crer que há um significativo avanço nos programas de tecnologia nuclear e mísseis na Coreia do Norte.

"Representam uma séria ameaça à região e ao mundo inteiro", disse à imprensa.

A Coreia do Norte já foi cinco vezes sancionada pela ONU desde que fez seu primeiro teste nuclear, em 2006.

Bessho observou que 52 países apresentaram informes detalhados de seus esforços para fazer cumprir a resolução 2270, mas acrescentaram que é necessário agregar mais sanções.

"Para o Japão, sentimos que são necessárias mais sanções", afirmou o diplomata.

A ONU proibiu a Coreia do Norte de usar qualquer tecnologia para mísseis balísticos, mas Pyongyang já fez vários lançamentos depois de seu quarto teste nuclear em janeiro passado.

A decisão do Conselho foi adotada após várias rodadas de negociações com a China, aliada de Pyongyang, a qual insistiu recentemente na necessidade de evitar um escalada de tensão na península da Coreia.

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