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Japão protesta pela entrada de chineses em águas disputadas

Quatro embarcações chinesas entraram hoje nas águas que cercam essas pequenas ilhas, o que foi considerado como invasão territorial pelo governo japonês

Barco da guarda costeira acompanha navio de patrulha chinês nas águas próximas às disputadas ilhas Senkaku: a presença das embarcações procura afirmar a soberania do país sobre as ilhas (Japan Coast Guard/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 13h52.

Tóquio - O Japão protestou formalmente contra a China nesta terça-feira pela entrada de vários navios de patrulha chineses em águas do conflituoso arquipélago das Senkaku/Diaoyu, que são disputadas pelas duas potências, informou o ministro das Relações Exteriores japonês, Koichiro Gemba.

Quatro embarcações chinesas entraram hoje nas águas que cercam essas pequenas ilhas, em uma ação que o Governo japonês considerou uma nova invasão territorial, disse Gemba, citado pela agência 'Kyodo'.

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Membros da Guarda Litorânea japonesa exigiram por rádio, sem sucesso, que as embarcações chinesas abandonassem a zona, perto de onde se encontravam outros dois navios de patrulha que não chegaram a entrar nas águas territoriais das Senkaku/Diaoyu.

As autoridades japonesas haviam confirmado nas primeiras horas desta terça-feira que vigiavam várias embarcações chinesas situadas nas cercanias do pequeno arquipélago, administrado de fato pelo Japão e cuja soberania também é reivindicada por Pequim e Taiwan.

A presença de navios chineses já é habitual nas proximidades destas ilhas situadas no Mar da China Oriental, desabitadas e com uma superfície de apenas sete quilômetros, onde se acredita que possa haver ricos recursos marítimos e jazidas de gás e petróleo.

Ontem, seis navios de patrulha chineses e um taiuanês foram detectados na zona contígua às Senkaku/Diaoyu, mas cinco deles se afastaram da região no mesmo dia.

A presença das embarcações chinesas procura afirmar a soberania do país sobre as ilhotas, sobretudo pelo fato de o Japão ter anunciado em setembro a compra do terreno de três dessas ilhas, o que levou as relações entre as duas potências ao seu pior momento nos últimos anos.

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