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Japão manterá indefinidamente ordem de interceptar mísseis

O governo do Japão deve manter indefinidamente a ordem de interceptar mísseis para estar preparado no caso de futuros lançamentos que ameacem a segurança

Shinzo Abe: governo do primeiro-ministro está finalizando os preparativos para manter efetiva a ordem (Toru Hanai / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 23h45.

Tóquio - O governo do Japão deve manter indefinidamente a ordem de interceptar mísseis para estar preparado no caso de futuros lançamentos que ameacem a segurança do país, antecipou nesta sexta-feira (data local) a emissora pública japonesa "NHK".

O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe está finalizando os preparativos para manter efetiva a ordem, que normalmente só era emitida quando se detectava a preparação de um lançamento.

Se a ordem permanecer ativa o Japão poderá acionar continuamente seus sistemas antimísseis terra-ar Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3), assim como seus destroieres equipado com o sistema Aegis, segundo indicaram fontes governamentais consultadas pela "NHK".

A decisão estaria motivada pelos sucessivos testes de mísseis balísticos da Coreia do Norte, que o Japão vê como uma ameaça para sua segurança.

O lançamento mais recente aconteceu na quarta-feira, quando o regime norte-coreano lançou um míssil balístico de médio alcance de sua costa sudoeste às águas do mar do Leste (Mar do Japão), assim como um segundo projétil que explodiu pouco após decolar.

O Ministério da Defesa japonês estima que o míssil que foi lançado com sucesso caiu em águas a 250 quilômetros do litoral da província de Akita, no norte do arquipélago japonês, uma zona econômica exclusiva (ZEE) japonesa.

É a primeira vez que um projétil norte-coreano cai nessa área e o primeiro desde 1998 que cai em uma de suas ZEE, o que despertou preocupação no governo japonês, que teme que a segurança de suas atividades marítima e aeronáutica se vejam comprometidas.

Segundo a investigação do governo japonês, se tratou de mísseis de médio alcance tipo Rodong, capazes de chegar até seu território.

A análise também concluiu que a Coreia do Norte pode ter usado uma plataforma de lançamento móvel para realizar o teste, o que dificulta a detecção da preparação de lançamentos.

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Tóquio - O governo do Japão deve manter indefinidamente a ordem de interceptar mísseis para estar preparado no caso de futuros lançamentos que ameacem a segurança do país, antecipou nesta sexta-feira (data local) a emissora pública japonesa "NHK".

O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe está finalizando os preparativos para manter efetiva a ordem, que normalmente só era emitida quando se detectava a preparação de um lançamento.

Se a ordem permanecer ativa o Japão poderá acionar continuamente seus sistemas antimísseis terra-ar Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3), assim como seus destroieres equipado com o sistema Aegis, segundo indicaram fontes governamentais consultadas pela "NHK".

A decisão estaria motivada pelos sucessivos testes de mísseis balísticos da Coreia do Norte, que o Japão vê como uma ameaça para sua segurança.

O lançamento mais recente aconteceu na quarta-feira, quando o regime norte-coreano lançou um míssil balístico de médio alcance de sua costa sudoeste às águas do mar do Leste (Mar do Japão), assim como um segundo projétil que explodiu pouco após decolar.

O Ministério da Defesa japonês estima que o míssil que foi lançado com sucesso caiu em águas a 250 quilômetros do litoral da província de Akita, no norte do arquipélago japonês, uma zona econômica exclusiva (ZEE) japonesa.

É a primeira vez que um projétil norte-coreano cai nessa área e o primeiro desde 1998 que cai em uma de suas ZEE, o que despertou preocupação no governo japonês, que teme que a segurança de suas atividades marítima e aeronáutica se vejam comprometidas.

Segundo a investigação do governo japonês, se tratou de mísseis de médio alcance tipo Rodong, capazes de chegar até seu território.

A análise também concluiu que a Coreia do Norte pode ter usado uma plataforma de lançamento móvel para realizar o teste, o que dificulta a detecção da preparação de lançamentos.

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