Usina de Fukushima: terremoto ativou um alerta de tsunami nas cidades de Iwate, Miyagi, Fukushima, Ibaraki e Chiba (REUTERS/Kyodo/Files)
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2013 às 17h17.
Tóquio - As autoridades japonesas desativaram, às 4h05 locais (17h05 de Brasília), o alerta de tsunami lançado após um terremoto de 7,1 graus na escala Richter, que afetou várias províncias do Japão, informou a Agência Meteorológica japonesa.
O terremoto, que aconteceu às 2h10 (15h10) no mar da costa de Fukushima, ativou um alerta de tsunami nas cidades de Iwate, Miyagi, Fukushima, Ibaraki e Chiba.
A Agência Meteorológica do Japão explicou que, apesar de o alerta ter calculado que a alta do mar não seria de mais de um metro de altura - o que não indicava possibilidade de grandes danos -, apenas um pequeno tsunami de 30 centímetros foi registrado no litoral de Ishinomaki, na cidade de Miyagi.
No entanto, na Prefeitura de Iwate, cerca de 6.000 moradores foram retirados de urgência diante da ameaça de tsunami na cidade de Kamaishi, enquanto 280 casas foram desocupadas em Iwaizumi, informou a rede pública de televisão 'NHK'.
Por enquanto não foram registrados feridos nas cidades afetadas de Iwate, Miyagi e Fukushima, segundo informou a Polícia.
Também não foram detectados problemas na acidentada usina nuclear de Fukushima, que em março de 2011 foi gravemente afetada por um terremoto de 9 graus e um tsunami que provocou o pior desastre nuclear desde Chernobyl.
No entanto, após a ativação do alerta de tsunami foi ordenado aos trabalhadores que evacuassem o píer que fica em frente à central.
Embora a princípio a Agência Meteorológica japonesa tenha avaliado a intensidade do terremoto registrado esta madrugada em 6,8, finalmente o elevou para 7,1 na escala Richter.
Em vários pontos das cidades de Miyagi, Fukushima, Ibaraki e Tochigi o terremoto foi sentido com um nível máximo de quatro na escala fechada japonesa de 7, que se centra mais nas áreas afetadas que na intensidade.
O Japão se assenta sobre o chamado 'Anel de fogo do Pacífico' e sofre terremotos com relativa frequência, por isso que as normas de construção são muito estritas e há rigorosos protocolos de emergência. EFE